Esquerda: CDU. Direita: SAU I
Após uma avaliação de diagnóstico, realizada pelo Instituto Brasileiro de Excelência em Saúde (IBES) e uma série de auditorias internas, com base nos requisitos do Manual Brasileiro de Acreditação, a Organização Nacional de Acreditação (ONA) conferiu o certificado de Acreditado ao SAU I e CDU, homologado no dia 4 de dezembro de 2018.
O processo de acreditação dos Recursos e Serviços Próprios está pautado no planejamento estratégico da Unimed Goiânia, estabelecido em 2016, com validade de quatro anos.
Breno de Faria
“No Mapa Estratégico definido, a qualidade foi considerada como uma premissa de vários objetivos estratégicos, mas foi no objetivo “Estruturar um Sistema de Governança, Gestão da Qualidade e Riscos, com base em normas certificáveis na operadora e nos Recursos e Serviços Próprios”, que o processo de acreditação ganhou força para ser estruturado”, conta o presidente da Unimed Goiânia, Breno de Faria.
Para isso, o Manual Brasileiro de Acreditação foi utilizado como documento orientador para as ações a serem desenvolvidas. Além da implantação do Sistema de Gestão da Qualidade, as principais ações instituídas foram:
• divulgação do Planejamento Estratégico e desdobramento de suas ações;
• revisão de algumas políticas institucionais, especialmente as de segurança do paciente, segurança da informação e qualificação dos fornecedores;
• formalização do Perfil Epidemiológico, para servir como base para os protocolos desenvolvidos institucionalmente;
• definição e implantação dos protocolos de maior gravidade: AVC, SEPSE e IAM; de maior prevalência, de acordo com o perfil epidemiológico; dos protocolos de maior risco, de acordo com o perfil assistencial, tais como prevenção de infecção, prevenção de extravasamento de acesso, prevenção de perda de dispositivos e prevenção de flebite;
• fortalecimento dos protocolos de segurança do paciente, de acordo com as metas internacionais: identificação do paciente, comunicação efetiva, segurança da cadeia medicamentosa, cirurgia segura, higienização das mãos, prevenção de queda e lesão por pressão;
• fortalecimento nos protocolos de atendimento às situações de urgência e emergência: critérios para acionamento da equipe médica (Código Azul e Amarelo) e atendimento em PCR;
• aperfeiçoamento na identificação dos sinais de deterioração clínica, com a implantação das escalas de Mews/Pews pela enfermagem;
• revisão do Protocolo de Transporte Intra e Extraunidade de pacientes, considerando a definição dos profissionais, medicamentos, equipamentos e materiais necessários, por nível de criticidade;
• fortalecimento das diretrizes de notificação de não conformidades, incidentes, eventos adversos, bem como as relacionadas à hemovigilância, farmacovigilância e tecnovigilância;
• fortalecimento da transição do cuidado, com registros nos prontuários, formalização da passagem de plantão e melhorias nos relatórios de transferências;
• revisão da metodologia de análise quantitativa e qualitativa dos prontuários, com monitoramento da adesão aos protocolos;
• definição dos procedimentos formais para atendimento às vítimas de agressão física, moral, psicológica, abandono e tentativa de suicídio;
• fortalecimento do registro sobre as decisões clínicas, bem como o compartilhamento da decisão com o paciente ou acompanhante;
• definição dos Planos de Contingência, Atendimento em Catástrofes e Evacuação;
• revisão do PGRSS, conforme a resolução RDC 222/18;
• revisão do processo de capacitação dos colaboradores, incluindo o desenvolvimento da liderança e o aperfeiçoamento do processo de integração.
O processo
O processo teve início em 2015 com a adesão ao Programa Qualifica da Unimed do Brasil, realizado em parceria com o IAG Saúde, responsável pela consultoria em acreditação. Ele ganhou força em 2017 a partir da contratação de uma analista da qualidade e a estruturação do Escritório da Qualidade para os Recursos e Serviços Próprios I.
O Serviço de Atendimento Unimed (SAU), Centro Clínico (CTO) e Centro de Diagnósticos Unimed (CDU) passaram por uma avaliação de diagnóstico no período de 9 a 13 de julho, realizada pelo Instituto Brasileiro de Excelência em Saúde. Ao mesmo tempo, foram realizadas auditorias internas, com base nos requisitos do Manual Brasileiro de Acreditação.
Washington Rios
“Todos os colaboradores e o corpo clínico dessas unidades foram envolvidos, por meio de treinamentos internos, cursos EaD e presenciais. Foram adotadas temáticas relacionadas ao processo de acreditação e relativas às atividades específicas de cada subseção a ser avaliada. Para garantir o envolvimento, foi realizada uma intensa mobilização com atividades de diferentes linguagens como teatro, música, blitz, entrega de material de bolso e distribuição de brindes”, conta o diretor dos Recursos e Serviços Próprios I, Washington Rios.
Para o cumprimento dos requisitos do manual, foi utilizado um módulo do Plano de Ação do Sistema de Gestão da Qualidade, atribuindo responsabilidades por cada requisito. Também foram envolvidos os setores de Gestão de Pessoas, Tecnologia da Informação, Marketing, Infraestrutura, Compras e Gestão de Processos.