Reuniões sobre acreditação ONA são realizadas em unidades de saúde da Unimed Goiânia

Do dia 29 de outubro a 31 de outubro foram realizadas reuniões com o corpo clínico do Serviço de Atendimento Unimed (SAU I) para prepará-los para auditoria da acreditação da Organização Nacional de Acreditação (ONA) pela qual o Serviço de Atendimeto Unimed (SAU) e o Centro de Diagnósticos Unimed (CDU) irão passar nos dias 12, 13 e 14 de novembro.

A avaliação quanto ao cumprimento dos requisitos do Manual Brasileiro de Acreditação da ONA será realizada pelo Instituto Brasileiro de Excelência em Saúde (IBES). O objetivo é atender os requisitos no nível 1, que tem como princípio a segurança do paciente em todas as áreas de atividade, incluindo aspectos estruturais e assistenciais. Portanto, serão avaliados o atendimento aos requisitos legais e técnicos mínimos para o funcionamento das unidades. Para esta etapa é necessário mapeamento e padronização de processos-chave, identificação de riscos e de instrumentos de controle.

Eni Cristine Nascimento

De acordo com a analista da qualidade, Eni Cristine Nascimento, que está à frente da organização dos processos e procedimentos para a auditoria, o processo de acreditação tem caráter multiprofissional e reforça ações direcionadas à Centralidade e Continuidade do Cuidado e o Direito à Informação. “O paciente é o foco da atenção à saúde. Para garantir a sua segurança, a instituição tem que estar preparada para prestar uma assistência qualificada, por meio de protocolos que assegurem esta prática. O prontuário é uma das principais evidências da implantação dessas ações, por isso, é muito importante que esteja completo com todos os registros de atendimento”.

Para Nascimento, é fundamental o envolvimento do Corpo Clínico, uma vez que os médicos são os principais responsáveis pelo acionamento dos protocolos dentro das unidades assistenciais.

O escritório da Qualidade, em parceria com as diversas áreas, tem estabelecido várias ações visando à melhoria contínua dos processos, por meio de Gestão de Documentos, Gestão de Indicadores, Gestão de Não Conformidades, Avaliação de Fornecedores, Educação Continuada, Auditoria Internas, Gestão das Comissões e Gestão de Risco.

A gerente de Recursos e Serviços Próprios I, Valdirene Ribeiro, destaca a importância do comprometimento da equipe nesse processo. “Os recursos próprios vem trabalhando seus processos há mais de 2 anos, ao longo dos quais foi construído um caminho sem volta, que é a busca pela excelência na qualidade dos serviços prestados através da melhoria continua. Em julho de 2018, convidamos a IAC IBES para realizar uma avaliação diagnóstica, que tinha o objetivo de apontar, dentro do que havíamos construído, o que estava bom e os pontos a serem desenvolvidos. Diante do relatório, fomos impulsionados a buscar a certificação ONA, que nada mais é do que o reconhecimento dos processos definidos e seguidos pelo time, pela equipe multiprofissional e pelas áreas compartilhadas da operadora.”

Washington Rios

O diretor de Recursos e Serviços Próprios I, Washington Rios, destaca que a acreditação é mais que um selo, é um símbolo de reconhecimento. “Nós prestamos serviços de qualidade, com grande excelência, e dedicamos para melhorar os requisitos necessários para sermos acreditados. Merecemos o reconhecimento. Nós unimos forças com todas as equipes para este objetivo, caso contrário não seria possível”, conta.

Viviane Hollanda Cavalcanti 

A pediatra cooperada Viviane Hollanda Cavalcanti afirma que já passou pela acreditação em outro hospital que trabalha e os procedimentos são bem parecidos. “No começo é uma angústia, várias mudanças, novos procedimentos, mas o reconhecimento é importante. É um selo de excelência. Eu acredito ser uma tendência dos demais hospitais daqui pra frente, para estar em evidência, é preciso provar qualidade”, explica.

Ângela Zava

A também pediatra Ângela Zava conta que tudo aquilo que vier para melhorar deve ser bem-vindo. “Grandes melhorias, grandes saltos são assustadores no começo, mas existe uma recompensa grande também. Um selo ONA é algo importante, e almejarmos isso é essencial para nosso fortalecimento”, diz.

Confira as ações detalhadas que foram instituídas:

1. Divulgação do Planejamento Estratégico e desdobramento de suas ações;

2. Revisão de algumas políticas institucionais, especialmente as de segurança do paciente, segurança da informação e qualificação dos fornecedores;

3. Formalização do Perfil Epidemiológico, para servir como base para os protocolos desenvolvidos institucionalmente;

4. Definição e implantação dos Protocolos de maior gravidade: AVC, SEPSE e IAM;

5. Definição e implantação dos protocolos de maior prevalência, de acordo com o perfil epidemiológico: dengue, diarreia e influenza (PA adulto e infantil); lombalgia (ortopedia) e queimaduras;

6. Definição e implantação dos protocolos de maior risco, de acordo com o perfil assistencial: prevenção de infecção, prevenção de extravasamento de acesso, prevenção de perda de dispositivos e prevenção de flebite;

7. Fortalecimento dos protocolos de segurança do paciente, de acordo com as metas internacionais: identificação do paciente, comunicação efetiva, segurança da cadeia medicamentosa, cirurgia segura, higienização das mãos, prevenção de queda e lesão por pressão;

8. Fortalecimento nos protocolos de atendimento às situações de urgência e emergência: Critérios para acionamento da equipe médica (Código Azul e Amarelo) e atendimento em PCR;

9. Aperfeiçoamento na identificação dos sinais de deterioração clínica, com a implantação das escalas de Mews/Pews pela enfermagem;

10. Revisão do Protocolo de Transporte Intra e Extraunidade de pacientes, considerando a definição dos profissionais, medicamentos, equipamentos e materiais necessários, por nível de criticidade;

11. Fortalecimento das diretrizes de notificação de não conformidades, incidentes, eventos adversos, bem como as relacionadas à hemovigilância, farmacovigilância e tecnovigilância;

12. Fortalecimento da transição do cuidado, com registros nos prontuários, formalização da passagem de plantão e melhorias nos relatórios de transferências;

13. Revisão da metodologia de análise quantitativa e qualitativa dos prontuários, com o monitoramento da adesão aos protocolos;

14. Definição dos procedimentos formais para atendimento às vítimas de agressão física, moral, psicológica, abandono e tentativa de suicídio;

15. Fortalecimento do registro sobre as decisões clínicas, bem como o compartilhamento da decisão com o paciente ou acompanhante;

16. Definição dos Planos de Contingência, Atendimento em Catástrofes e Evacuação;

17. Revisão do PGRSS, conforme a resolução RDC 222/18;

18. Revisão do processo de capacitação dos colaboradores, incluindo o desenvolvimento da liderança e o aperfeiçoamento do processo de integração.