Saúde Suplementar mantém ritmo de contratações

O Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar do Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS) mostra que o total de trabalhadores na cadeia (que engloba fornecedores de materiais, medicamentos e equipamentos; prestadores de serviços de saúde; operadoras e seguradoras de planos de saúde) apresentou crescimento de 2,8% no período de 12 meses encerrado em julho de 2018. Esse crescimento é superior ao boletim anterior, que compreendeu o intervalo entre 2017 e 2018.

Estoque de Emprego

Em julho de 2018, o número de pessoas empregadas na cadeia de saúde suplementar foi de 3,5 milhões, entre empregos diretos e indiretos, o que representa 8,1% do total da força de trabalho empregada no País. O total de empregados no setor é resultado de um aumento de 1,0% em relação a abril de 2018 (3 meses), o que representa um acréscimo de 33.527 postos de trabalho. Na comparação de 12 meses, entre julho de 2017 e julho de 2018, o crescimento foi de 2,8% superior à comparação entre junho de 2017 e junho de 2018. A variação de 12 meses em julho representa um aumento de 93.542 mil vagas formais em um ano. Destaca-se que o total de pessoas empregadas na economia é de 43,2 milhões e esse número é resultado de um crescimento de 0,5% em 12 meses.

Emprego Setorial

Em julho de 2018, o subsetor que mais empregou na Cadeia da Saúde Suplementar foi o de prestadores, que responde por 2,5 milhões de ocupações, o que representa 71,6% do total do emprego da cadeia. O subsetor de fornecedores empregou 833,6 mil pessoas ou 23,9% do emprego da cadeia, e as operadoras empregaram 154,0 mil pessoas ou 4,4% do total.

No período compreendido entre julho de 2017 e julho 2018, o emprego gerado pelos prestadores cresceu 2,9% e foi seguido pelas operadoras e fornecedores, que cresceram 2,4%. Destaca-se que, nesse período, o total de empregos na economia cresceu 0,5%.

Fluxo de Emprego

Em julho 2018 a Cadeia da Saúde Suplementar apresentou o saldo positivo de contratações de 10.220 pessoas. No relatório de junho deste ano, este saldo havia sido de 9.794. O total de admissões no mês seguinte foi de 85.341 pessoas e o de demissões, 75.121 pessoas. Na economia como um todo, o saldo de julho foi positivo em 47.319 novos postos formais de trabalho. O saldo da Cadeia Saúde Suplementar foi maior em julho de 2018 do que em julho do ano passado. Nesse período o destaque vai para os prestadores, cujo saldo foi de 8.477.

Distribuição Geográfica

Em julho de 2018 todas as regiões geográficas apresentaram saldo de contratação positivo na cadeia da saúde. O Sudeste foi a região que apresentou o maior saldo (5.899), impulsionado pelo resultado positivo de prestadores (4.858) e fornecedores (981). A região Norte foi a que exibiu o menor saldo (299). Com respeito à economia como um todo, a região Sul foi a única que mostrou saldo negativo de vagas formais pelo terceiro mês consecutivo (-413 em julho de 2018).

Índice de Emprego

Subsetor de operadoras ainda é o que tem apresentado maior crescimento no estoque de emprego

Com o intuito de tornar mais claro como o emprego na Cadeia da Saúde Suplementar evolui ao longo dos anos, foi calculado um número-índice do estoque de pessoas empregadas, tendo como base o ano de 2009. Portanto, a análise da evolução baseia-se no estoque de pessoas empregadas na saúde suplementar em 2009, e os números-índices dos anos posteriores são sempre relativos ao valor do ano base.

Em julho de 2018 o número-índice do estoque de emprego foi de 139, apresentando mesmo número-índice em relação ao mês anterior. O número-índice da economia total manteve-se o mesmo (110), ainda assim inferior ao da saúde suplementar. A análise do número-índice evidência que, apesar da crise econômica, o estoque de pessoas empregadas na área tem conseguido manter a estabilidade (em relação a 2009, ano-base do índice).

Observa-se que o subsetor de operadoras ainda é o que tem apresentado o maior crescimento no estoque de emprego. Em julho de 2018 o índice de emprego manteve-se em 147, superior à média do setor de saúde suplementar e ao da economia. Os subsetores de fornecedores e prestadores apresentaram os mesmos valores de 139. O destaque vai para os prestadores que apresentaram aumento de 138 para 139 em relação ao mês anterior.

Breno de Faria

“No caso da Unimed Goiânia, temos 1.343 colaboradores, número que se mantém com poucas variações. A baixa rotatividade existente na Cooperativa demonstra que as práticas adotadas na gestão de pessoas e processos são adequadas ao perfil dos colaboradores e à cultura organizacional pretendida. Nossas ações têm sido capazes de gerar vínculo e sentimento de pertencimento, o que naturalmente melhora a produtividade e evita demissões. A Cooperativa também é responsável pela geração de outros mais 20 mil empregos indiretos”, explica o presidente da Unimed Goiânia, Breno de Faria.