Novo protocolo de Sepse é implantado na Unimed Goiânia

Unidade Centro Clínico

No dia 27 de agosto, foi apresentado o novo protocolo de sintomas, tratamento e causas (Sepse) a ser adotado pela Cooperativa, no auditório do Centro Clínico, com a presença do diretor de Recursos e Serviços Próprios I, Washington Rios, e os diretores Técnico e Clínico da unidade, Ricardo Esperidião e Madson Montes, respectivamente.

A Sepse é definida como uma infecção generalizada podendo ter causas diferentes: a Sepse comunitária é causada por infecções comunitárias, como pneumonias e infecções do trato urinário; a hospitalar vem de uma infecção hospitalar, geralmente proveniente de procedimentos cirúrgicos, intubação, uso de cateter e ventilação mecânica. A identificação rápida do seu tipo e o uso de medicamentos específicos logo na primeira hora são medidas de manejo da infecção que possibilitam a sobrevivência do paciente.

O protocolo é um consenso internacional baseado nas evidências de controle e prevenção da infecção e apresenta como sinais para sua identificação: febre com temperatura maior que 38°C e menor que 36°C, frequência cardíaca maior que 90 batimentos por minuto, frequência respiratória maior que 20 rpm, taxa de leucócitos totais maior que 12.000/mm³ ou menor que 4.000/mm³. O paciente que apresenta esses sinais de alerta deve receber o tratamento em até uma hora após a identificação. Portanto, os médicos e enfermeiros devem estar atentos à observação desses sinais, os profissionais da coleta de exames laboratoriais devem dar prioridade na entrega do resultado dos exames, e a Farmácia deve realizar a dispensação rápida e correta da medicação.

Por isso, o corpo clínico do SAU I e do Centro Clínico deve implantar o referido protocolo. Toda a equipe multidisciplinar será treinada de acordo com os protocolos corretos para contribuir na diminuição da taxa de mortalidade por Sepse dos pacientes internados em UTIs.

Washington Rios

“Os protocolos que são medidas simples e de consenso internacional, aliados a campanhas de prevenção da infecção hospitalar, pode mudar o cenário de alta mortalidade por causa da Sepse nos hospitais brasileiros. Porém, para que a identificação seja precoce e o tratamento seja adequado, é fundamental a aplicação efetiva desses protocolos e o treinamento dos profissionais de saúde”, garante Washington Rios.