Saúde Suplementar impulsiona mercado de trabalho informal

O levantamento do Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS) - Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar, edição nº 23, data-base: fevereiro/19 - mostra que o setor está gerando empregos em ritmo três vezes superior ao da economia nacional. Com isso, a Cadeia de Saúde Suplementar criou 125,9 mil postos de trabalhos formais entre fevereiro de 2019 e o mesmo mês do ano anterior. Um aumento de 3,7%. Com o avanço, o segmento já representa 8,2% dos 43,4 milhões de empregos formais no País, o que equivale a 3,5 milhões de empregos.

O objetivo deste relatório é fornecer um panorama da geração de postos de trabalho pela cadeia produtiva da saúde suplementar. Em fevereiro de 2019, o número de pessoas empregadas no ramo foi de 3,5 milhões, entre empregos diretos e indiretos, o que representa 8,2% do total da força de trabalho empregada no País.

O total de pessoas empregadas no setor é resultado de um aumento de 0,5% em relação a outubro de 2018.

Emprego Setorial

Em fevereiro de 2019, o subsetor que mais empregou na Cadeia de Saúde Suplementar foi o de prestadores, que responde por 2,5 milhões de ocupações, o que representa 71,7% do total do emprego da cadeia. O subsetor de fornecedores empregou 846,7 mil pessoas ou 23,9%, e as operadoras empregaram 157,2 mil pessoas ou 4,4% do total (três meses), o que representa um acréscimo de 18.547 postos de trabalho. Na comparação de 12 meses, entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019, o crescimento foi de 3,7%. A variação de 12 meses em fevereiro representa um aumento de 125.922 vagas formais. Destaca-se que o total de pessoas empregadas na economia é de 43,4 milhões, número que resulta em um crescimento de 1,1% em 12 meses.

No período de 12 meses compreendido entre fevereiro de 2018 e fevereiro de 2019, o emprego gerado pelos prestadores cresceu 4,0% e foi seguido pelos ramos de operadoras, que cresceram 3,2%, e de fornecedores, que cresceram 2,9%. Destaca-se que, nesse período, o total de empregos na economia cresceu 1,1%.

Em fevereiro de 2019 a cadeia produtiva apresentou o saldo positivo de contratações de 12.381 pessoas. O total de admissões neste mês foi de 95.165 pessoas e o de demissões foi de 82.784 pessoas. Na economia como um todo, o saldo foi positivo em 173.139 postos formais de trabalho.

Neste mês, todas as regiões geográficas apresentaram saldo de contratação positivo na cadeia da saúde. O Sudeste foi a região que apresentou o maior saldo (7.242), impulsionado pelo resultado positivo de prestadores (4.973). A região com segundo maior desempenho foi o Sul, com saldo positivo de 2.068. A região Norte foi a que apresentou o menor saldo (326).

Em fevereiro, o número-índice do estoque de emprego na cadeia da saúde foi de 142, valor maior em relação ao mês anterior (141 em janeiro). O número-índice da economia total apresentou estabilidade em relação ao mês anterior, atingindo o valor de 110. A análise do número-índice evidência que, apesar da crise econômica, o estoque de pessoas empregadas na saúde suplementar tem conseguido manter a estabilidade (em relação a 2009, ano-base do índice).

Breno de Faria

“A estabilidade do índice de emprego na Cadeia de Saúde Suplementar é um indicador importante da vitalidade do setor e da sua capacidade de impulsionar o desenvolvimento social, além de fortalecer também a Cooperativa como geradora de trabalho e renda”, analisa o presidente da Unimed Goiânia, Breno de Faria.