Wilson Dias/Agência Brasil
O Ministério da Saúde abriu, no dia 19 de agosto, uma consulta pública para definir os serviços essenciais que devem ser ofertados em todas as Unidades de Saúde da Família (USFs) que compõem a Atenção Primária à Saúde (APS). Segundo o ministério, nesse nível de atendimento, é possível resolver até 80% dos problemas de saúde, sem a necessidade de intervenção na emergência de Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou de hospitais.
Profissionais de saúde, gestores, entidades médicas e demais cidadãos podem enviar contribuições à proposta apresentada. Para o secretário de Atenção Primária à Saúde, Erno Harzheim, a definição do conjunto de serviços traz transparência e é uma “potente ferramenta para que as pessoas possam fiscalizar, avaliar e qualificar a atenção primária brasileira.”
Segundo o ministério, a falta de informações sobre quais são os serviços disponíveis em cada unidade dificulta o acesso do cidadão ao cuidado preventivo. Como não existe uma lista dos serviços essenciais, fica a critério da pessoa responsável pela gestão e de profissionais organizarem o trabalho das equipes e a lista de serviços que a unidade oferta.
A proposta foi construída com base na revisão das carteiras de serviços oferecidos em seis capitais brasileiras (Rio de Janeiro, Florianópolis, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Natal). As contribuições podem ser feitas noformulário disponível na internet.
Unimed Goiânia
A Cooperativa já vem implementando mudanças necessárias para o fortalecimento da atenção primária com a criação de um novo modelo de assistência integral que promova o gerenciamento inteligente da saúde, evitando doenças e complicações e melhorando os hábitos de vida, alinhadas aos esforços do Sistema Nacional Unimed.
O novo plano de saúde Personal Unimed promove a Atenção Integral à Saúde. Inicialmente, o plano é exclusivo para colaboradores e colaboradoras da Cooperativa e seus dependentes, antes de ser estendido a toda a carteira de clientes. Cada equipe é composta por especialistas em clínica médica ou medicina de família, comunidade e pediatria, além de assistência social, odontologia, enfermagem, farmácia clínica, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição e psicologia.
“Nesse novo modelo, cada beneficiário ou beneficiária passará a ser atendido por um médico ou médica que conhece seu histórico de saúde, suas restrições, assim como de sua família. Com esse nível de acompanhamento, a assistência será muito mais assertiva na solução de problemas”, explica o consultor responsável pela implantação, Daniel Albuquerque. Caso não seja possível solucionar o caso com a equipe local, por ser muito específico, a pessoa será encaminhada para um especialista referenciado, com acompanhamento do médico do Espaço Personal.
O Programa de Atenção à Saúde (PAS) – Medicina Preventiva da Cooperativa, criado com antecedência na década de 2000, também tem uma função estratégica e desenvolve ações de Gerenciamento de Casos Crônicos.
São feitos ainda investimentos no combate à Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e a Abordagem ao Tabagista com a incorporação de treinamentos para médicos e médicas cooperados, com foco em pacientes crônicos da carteira da Cooperativa. Esse projeto tem como objetivo principal a valorização do trabalho médico e o percurso assistencial correto de pacientes crônicos.
Além disso, a Unimed Goiânia participa de projetos de inovação em conjunto com a ANS, como o Idoso Bem Cuidado, a OncoRede e o Parto Adequado, sendo uma operadora com acreditação de qualidade.
Breno de Faria
“Já estamos avançados com relação à proposta da ANS de promoção da Atenção Primária à Saúde. Continuaremos a avançar na implantação de um novo modelo de atenção básica e também na utilização de inteligência artificial (artificial intelligence - AI), ferramenta importante para evitar complicações de saúde nos grupos de pacientes crônicos monitorados pelo Programa de Atenção à Saúde”, afirma o presidente da Unimed Goiânia, Breno de Faria.
Fonte: Agência Brasil e Unimed Goiânia.