Saúde suplementar impulsiona criação de empregos no Brasil

Saúde suplementar impulsiona criação de empregos no Brasil

Relatório de Emprego na Cadeia da Saúde Suplementar - Edição nº 20 (data-base: novembro de 2018), elaborado pelo Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS), mostrou que em novembro de 2018 o número de pessoas empregadas na Cadeia de Saúde Suplementar foi de 3,5 milhões, entre empregos diretos e indiretos, o que representa 8,1% do total da força de trabalho empregada no País. O total de pessoas vinculadas ao setor é resultado de 1,0% de aumento em relação a agosto de 2018 (3 meses), o que representa um acréscimo de 34.258 postos de trabalho. Na comparação de 12 meses, entre novembro de 2017 e novembro de 2018, o crescimento foi de 3,4%. A variação de 12 meses em novembro representa um aumento de 116.474 vagas formais. Destaca-se que o total de pessoas empregadas na economia é de 43,5 milhões e esse número é resultado de um crescimento de 1,0% em 12 meses.

Emprego Setorial

Em novembro de 2018, o subsetor que mais empregou na Cadeia da Saúde Suplementar foi o de prestadores, que responde por 2,5 milhões de ocupações, o que representa 71,6% do total. O subsetor de fornecedores empregou 845,2 mil pessoas ou 24,0% do emprego da Cadeia, e as operadoras empregaram 155,9 mil pessoas ou 4,4% do total.

No período de 12 meses compreendido entre novembro de 2017 e o mesmo mês de 2018, o emprego gerado pelos prestadores cresceu 3,7% e foi seguido pelo de operadoras que cresceu 2,9% e fornecedores, 2,7%. Destaca-se que, nesse período, o total de empregos na economia cresceu 1,0%.

Fluxo de Emprego

Em novembro de 2018 a Cadeia da Saúde Suplementar apresentou o saldo positivo de contratações de 12.073 pessoas. No relatório de outubro de 2018, este saldo havia sido de 10.604. O total de admissões em novembro de 2018 foi de 81.222 pessoas e o de demissões foi de 69.149 pessoas. Na economia como um todo, o saldo de novembro de 2018 foi positivo em 58.664 novos postos formais de trabalho. O saldo da Cadeia Saúde Suplementar foi maior em novembro de 2018 do que no ano anterior. Nesse período o destaque vai para os prestadores, cujo saldo foi de 8.421 em novembro de 2018.

Distribuição Geográfica

Em novembro 2018 todas as regiões geográficas apresentaram saldo de contratação positivo na cadeia da saúde. O Sudeste apresentou o maior saldo (5.722), e esse resultado foi impulsionado pelo saldo positivo de prestadores (4.143) e fornecedores (1.107). A região Norte foi a que apresentou o menor resultado (234). Com respeito à economia como um todo, as regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram saldo negativo (-7.537 e -932, respectivamente).

Índice de Emprego

Com o intuito de tornar mais claro como o emprego na Cadeia da Saúde Suplementar evolui ao longo dos anos, foi calculado um número-índice do estoque de pessoas empregadas, tendo como base o ano de 2009. Portanto, a análise da evolução tem por base o estoque de pessoas empregadas na Cadeia de Saúde Suplementar em 2009, e os números-índices dos anos posteriores são sempre relativos ao valor do ano-base.

Em novembro de 2018 o número-índice do estoque de emprego no ramo manteve-se estável em 141. O número-índice da economia total apresentou crescimento em relação ao mês anterior, atingindo o valor de 111, frente a 110 em outubro de 2018. A análise do número-índice evidência que, apesar da crise econômica, o estoque de pessoas empregadas na saúde suplementar tem conseguido manter a estabilidade (em relação a 2009, ano-base do índice).

Observa-se que o subsetor de operadoras ainda é o que tem apresentado o maior crescimento no estoque de emprego. Em novembro de 2018 o índice de emprego aumentou de 148 em outubro de 2018 para 149 no mês seguinte, sendo superior à média do setor de saúde suplementar e da economia. Os subsetores de fornecedores e prestadores também apresentaram crescimento, sendo que ambos mostraram os mesmos valores de 141.

Breno de Faria

“Os números dos sucessivos relatórios feitos pelo IESS confirmam a importância do setor para a economia brasileira. Podemos destacar que, mesmo em um cenário negativo na região Centro-Oeste, a Unimed Goiânia mantém a estabilidade de seus postos de trabalho”, afirma o presidente da Unimed Goiânia, Breno de Faria.