IESS publica novo estudo sobre a saúde dos brasileiros

Programas de incentivo como os grupos de Corrida e Caminhada da Unimed Goiânia, podem estimular práticas de promoção da saúde e estilos de vida mais saudáveis

O Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS) publicou o Texto para Discussão n° 73 (2018) - Hábitos alimentares, estilo de vida, doenças crônicas não transmissíveis e fatores de risco entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde no Brasil, intitulado “Análise da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013”. Os autores são Bruno Minami e Elene Nardi, que contaram com apoio acadêmico de Antonio Campino e do superintendente Executivo Luiz Augusto Carneiro.

O monitoramento e a produção de dados a nível nacional sobre a situação da saúde, de cuidados e estilos de vida da população brasileira permitem orientar políticas de prevenção de doenças e promoção da saúde. No Brasil, esses dados têm permitido nortear programas de estilos de vida mais saudáveis e políticas de promoção e prevenção à saúde, ações que têm potencial para reduzir a ocorrência de doenças, a mortalidade e combater o aumento da frequência de fatores de risco.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), oito fatores de risco (consumo de álcool, uso de tabaco, pressão alta, alto índice de massa corporal, níveis elevados de colesterol, altos níveis de glicemia, baixa ingestão de frutas e vegetais e inatividade física) representam 61% das mortes cardiovasculares. Ao reduzir a exposição a esses fatores de risco, a expectativa de vida global aumentaria quase 5 anos (OMS, 2009).

As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)2 são a principal causa de morte na maioria dos países do mundo e no Brasil. Em 2013, segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 72,6% de todas as mortes no Brasil eram atribuíveis a doenças não transmissíveis e, dentre esses, 79,4% foram devido às doenças cardiovasculares, neoplasias, doenças respiratórias crônicas e diabetes mellitus (MS, 2015). Sabe-se que, além disso, os indivíduos doentes tendem a procurar mais os serviços de saúde, têm perda da qualidade de vida, limitações no trabalho e reduzem suas atividades de lazer. O objetivo do presente estudo foi descrever diferenças entre beneficiários e não beneficiários de planos de saúde no Brasil conforme hábitos alimentares, estilos de vida, frequência de Doenças Crônicas Não Transmissíveis e fatores de risco. Seus resultados devem instigar e nortear prioridades nas políticas de promoção da saúde e prevenção de doenças que sejam custo-efetivas nos sistemas de saúde pública e suplementar.

Os resultados da análise estão organizados em seis subitens: (I) cobertura de planos privados de saúde no Brasil; (II) Hábitos alimentares; (III) Prática de exercícios físicos e hábitos de assistir televisão; (IV) Consumo de álcool e tabaco; (V) Doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) e Índice de Massa Corporal (IMC); e (VI) Percepção do Estado de Saúde.

Breno de Faria

“Essas informações permitem orientar políticas e programas de promoção e prevenção que combaterão o aumento da frequência de fatores de risco e doenças crônicas e podem gerar programas de incentivo como alguns já criados aqui na Unimed Goiânia, como o Programa de Crônicos e de Reeducação Alimentar, os grupos de Corrida e Caminhada para estimular práticas de promoção da saúde e estilos de vida mais saudáveis”, afirma o presidente da Unimed Goiânia, Breno de Faria.

Fonte: IESS e Unimed Goiânia.