Médico Cooperado se dedica à música e à medicina

Rômulo Alberto Silva Marques

O neurocirurgião cooperado Rômulo Alberto Silva Marques é apaixonado por música desde os 13 anos. Seu talento de tocar e cantar na sua banda é utilizado também para alegrar festas e eventos. Ao lado de amigos que compartilham a mesma paixão, ele criou a banda Sound Citizen, que se aventura nos ritmos do grunge e do rock dos anos 1990.

Aos 13 anos, Marques já mostrava seu gosto pela música e pelos sons. “Comecei na aula de guitarra porque gostava muito desse som e queria conseguir reproduzir aquilo”, conta o médico. E desde então não largou mais a música. “Eu tive uma banda no Ensino Médio e outra na faculdade. Parei um pouco durante a residência porque ficava corrido demais. Tinha que dedicar muito, mas assim que a rotina ficou mais tranquila, eu retomei minha banda”, explica.

No começo, seu pai achou que o conjunto podia atrapalhar os estudos e compromissos do filho, mas o médico provou que podia conciliar. E, hoje, até seu pai prestigia os shows. “Ele ficava me falando que eu iria me distrair, que eu precisava focar nos estudos, que eu tinha de ser médico. E eu explicava para ele que isso não atrapalhava, pelo contrário, me dava mais ânimo. Quando ele me viu formado, com notas boas e, ao mesmo tempo, tocando na banda, ele finalmente acreditou. Hoje até vai me ver nos eventos, leva a família toda”, comenta rindo.

Em sua vida profissional, o neurocirurgião realiza um procedimento de combate à dor causada pelo câncer inédito em Goiás. Para ele, cuidar da vida e da saúde das pessoas também é uma paixão, mas a música o completa. “Quando eu toco minha guitarra, quando estou no palco com a banda, eu me sinto preenchido. É como se tudo fizesse sentido, como se não faltasse nada. Eu fico muito feliz mesmo”, garante.

O médico também é colecionador de guitarras, principalmente as famosas e marcantes. “Minha coleção é pequena ainda. Tenho só quatro, mas são bem marcantes para mim. Uma delas é uma réplica exata e autografada do David Gilmour (Pink Floyd), tem, inclusive, os mesmos arranhões”, comenta ele, rindo.