Mercado de Plano de Saúde permanece estável

A Nota de Acompanhamento de Beneficiários n˚ 34 (data base: março 2019) do Instituto de Estudos da Saúde Suplementar (IESS) mostrou que o mercado de planos de saúde médico-hospitalares permaneceu praticamente estável no período de 12 meses encerrado em março de 2019. O levantamento indica alta de 0,1% no total de planos médico-hospitalares. O setor encerrou o primeiro trimestre do ano com 47,1 milhões de beneficiários.

Apesar do resultado ser positivo, representa uma estabilidade em relação ao registrado entre fevereiro de 2019 e o mesmo mês de 2018, também de 0,1%. Os exclusivamente odontológicos cresceram 7,7% no período. A modalidade chegou à marca de 24,5 milhões de clientes.

Em março de 2019, 37,9 milhões (80,5%) de pessoas usuárias de planos médico-hospitalares possuíam um plano coletivo. Dessas, 83,1% eram do tipo coletivo empresarial e 16,9% do tipo coletivo por adesão.

Em números absolutos, a maior queda ocorreu no estado do Rio de Janeiro, cuja perda foi de 56.663 entre março de 2018 e março de 2019. Em contrapartida, São Paulo obteve 38.965 novas adesões no mesmo período.

Taxa de cobertura regional:

• Norte: 9,7%

• Nordeste: 11,5%

• Centro-Oeste: 20,1%

• Sudeste: 33,0%

• Sul: 23,3%

• Brasil: 22,4%

Odontológicos

Em março de 2019, 20,1 milhões (82,2%) de pessoas com planos exclusivamente odontológicos possuíam um plano coletivo. Dessas, 88,5% eram do tipo coletivo empresarial e 11,5% do tipo coletivo por adesão.

Em números absolutos, a maior queda ocorreu em Rondônia, cuja perda foi de 7.952 clientes entre março de 2018 e março de 2019. O estado de São Paulo apresentou o maior crescimento, com aumento de 535.471 pessoas no mesmo período.

Breno de Faria

A construção de parcerias e o fortalecimento do diálogo podem ser soluções para os desafios existentes no Sistema de Saúde Suplementar. Entendo ser fundamental que esse sistema funcione com base em lastros técnicos e éticos, com respeito à autonomia de pacientes, à valorização de profissionais com honorários justos e condições de trabalho adequadas”, comentou o presidente da Unimed Goiânia, Breno de Faria.

Fonte: IESS e Unimed Goiânia