Unimed Goiânia e UFG apresentam o primeiro show do ano do projeto Música no Campus

Foto: Divulgação

A banda BaianaSystem se apresentou no dia 23 de abril no Centro de Cultura e Eventos Prof. Ricardo Freua Bufáiçal e animou o início da temporada de comemoração aos dez anos do Projeto Música no Campus. Pelo segundo ano consecutivo, a Cooperativa é patrocinadora cultural do evento.

A apresentação foi marcada por muitos ritmos, performances, danças mescladas com toques de religiosidade. Intitulada “O Futuro Não Demora”, a apresentação teve um repertório de músicas que flertam com o iorubá, os ritmos latino-americanos e tambores de religiões de matrizes africanas.

Com muita animação, os integrantes da banda, Russo Passapusso (voz), Roberto Barreto (guitarra) e Seko Bass (baixo), fizeram a plateia dançar e cantar ao som do seu terceiro disco. O álbum, “O Futuro Não Demora”, conta com 13 faixas e foi produzido por Daniel Ganjaman e apresenta parcerias de grande renome como BNegão, Curumin, Edgar, Manu Chao, Orquestra Afrosinfônica e maestro Ubiratan Marques.

Roberto Barreto. Foto: Felipe Gabriel / Red Bull Content Pool

Em entrevista à Unimed Goiânia, o guitarrista Roberto Barreto comentou sobre a convergência do movimento artístico com a manifestação política. “De uns anos para cá ficou difícil separar os movimentos artísticos, principalmente a música, da política. E estou falando de política como movimento e não de forma partidária, porque a música faz parte da cultura do povo”, diz.

O vocalista Russo Passapusso falou sobre as matrizes africanas que influenciam as letras das músicas da banda. “Todos nós, brasileiros, temos sangue de negros africanos nas veias. Gosto de nos chamarmos de sul-americanos porque nos representa, nós moramos aqui na América do Sul, não tem porque ter vergonha, sem viralatismo”, diz.

A temporada de 2019 do Música no Câmpus é comemorativa aos dez anos do projeto, que será completado oficialmente em setembro.