Números da participação das mulheres na Cooperativa são apresentados ao Consesp

No dia 19 de março, aconteceu mais uma reunião do Conselho de Especialidades (Consesp) na sala do Núcleo Operacional (NOP) no Centro de Diagnósticos Unimed (CDU), onde os membros do conselho discutiram questões relevantes das especialidades e assistiram a uma apresentação sobre a participação das mulheres na Cooperativa feita pelo presidente da Unimed Goiânia, Breno de Faria.

Frederico Xavier

O presidente do Conselho de Especialidades, Frederico Xavier, abriu a reunião e passou a palavra para o presidente da Cooperativa, que falou sobre a participação das mulheres na Unimed Goiânia, fazendo comparações com o cenário brasileiro levantado pelo jornal O Globo.

Breno de Faria

“O mercado de trabalho do Brasil é predominantemente masculino. São 56,2% de homens e 43,8% de mulheres. Eles ganham mais do que elas. A remuneração média é R$ 2.408,00 contra R$ 1.863,00 recebido pelas mulheres. Uma diferença de R$ 545 reais. Apenas 37% das mulheres ocupam cargos de gestão”, mostrou o presidente para, em seguida, apresentar a realidade da Cooperativa.

Na Unimed Goiânia, elas representam a maioria: 70,16% do quadro de pessoas que trabalham na instituição são mulheres e 29,84% são homens. A participação em cargos de chefia atesta a igualdade entre homens e mulheres (50% de cada) nas gerências. Nas coordenações, elas dominam: 79,07% contra 20,93%. E nos demais cargos: 68,84% pertencem a mulheres e 31,16% a homens.

O perfil das líderes é o seguinte: elas estão na faixa etária de 29 a 51 anos, 50% delas já saíram de licença-maternidade e 97,57% retornaram a seus postos de trabalho. Nos cargos de gerência e coordenação, elas recebem salários maiores que os homens: 9,51% e 1,54% a mais, respectivamente.

Esse levantamento teve grande repercussão na Central Nacional Unimed e Unimed do Brasil. “Esse reconhecimento representa o bom caminho que estamos trilhando com esses indicadores, e é importante mostrarmos para outras Singulares que isso é possível, estimulando-as a se tornarem mais igualitárias”, explica o presidente.

Terminada a exposição, os membros prosseguiram na discussão de assuntos levantados por algumas especialidades como a autorização de cobrança de retirada de DIU em consultório e o uso do filtro nos tubos de respiração para cirurgias. Também foi abordado o papel do Consesp na diminuição da sinistralidade na Cooperativa. “Nossa função é manter as discussões e cobrar algumas ações que podem evitar esse número alto da sinistralidade”, comenta o coordenador Frederico Xavier.