Na Unimed Goiânia, Educação Médica Continuada aborda lombalgia

No dia 4 de setembro, aconteceu mais uma aula de Educação Médica Continuada, dessa vez com o tema “Lombalgia”. O ortopedista Murilo Daher apresentou os conceitos, as causas e os diagnósticos dessa dor que afeta 80% da população.

Existem três tipos de dor na região lombar: a lombalgia, que é a dor que ocorre entre a última costela e a prega glútea; a lombociatalgia, dor que se irradia da região lombar para os membros inferiores; e a ciatalgia, com dor no início da raiz da coxa que ultrapassa o joelho.

“Essa dor acomete cerca de 80% população e é a segunda causa mais comum de visita ao médico. Ela tem muitas variações e intensidades. Cerca de 85% das pessoas não têm um diagnóstico específico, o que gera muitos gastos para a operadora de saúde. Portanto, é importante diagnosticar e tratar corretamente”, diz o médico cooperado.

A classificação da dor é feita de acordo com a duração dos sintomas: de 2 a 4 semanas é considerada aguda; até 12 semanas, subaguda; e por mais de 12 semanas, já é considerada crônica. Também pode ser classificada quanto à motivação: lombalgia mecânica é aquela provocada por uma anormalidade funcional ou anatômica; a não-mecânica é provocada por uma doença neoplásica, infecciosa ou inflamatória; e a lombalgia referida é provocada por uma dor visceral.

Como o diagnóstico específico é difícil, o ortopedista recomenda responder a três questões: Paciente tem uma doença sistêmica? Tem alguma alteração neurológica? E, por último, existem questões psicossociais a serem levadas em conta?

“Embora muito útil, o raio X não é muito específico para essa dor e é recomendado apenas em suspeita de doença sistêmica ou trauma. Caso contrário, a melhor recomendação é a ressonância magnética, porque é mais completa”, diz.

Diong Batista Cordeiro 

O cirurgião geral Diong Batista Cordeiro gostou muito da aula e elogiou o professor. “Achei a explicação dele bem completa e clara. Deu para absorver bem”, comenta.

Marlene Macedo Batista Cordeiro

Sua esposa, a farmacêutica bioquímica Marlene Macedo Batista Cordeiro, acompanhou o marido e também gostou da palestra. “O professor explicou de forma bem direta, quem não é da área, como eu, conseguiu entender muito bem”, garante.