Cine Kids

Crianças da Creche Coruja após o filme

A Unimed Goiânia levou 115 crianças da Creche Coruja, mantida por seu Programa de Responsabilidade Social, ao cinema Lumière para assistir "A Lenda de Oz", no dia 3 de dezembro.

Pose com o Papai Noel

As crianças, entre 2 e 6 anos, foram transportadas em três ônibus, acompanhadas por 15 professores. A empolgação começou durante a viagem e continuou na chegada ao Shopping Bougainville, onde tiraram fotografias com um grande boneco do Papai Noel.

Filinha para a pipoca e o suco

Na entrada do cinema, foram distribuídos sacos de pipoca e suco. Ao sentarem-se em seus lugares na sala de cinema, era possível sentir a expectativa estampada em seus rostos.

Muitas nunca haviam assistido a uma sessão de cinema antes, e a surpresa de ver um desenho animado em uma tela tão grande as deixou encantadas com a experiência. Algumas das menores assustaram-se quando as luzes se apagaram e foram imediatamente tranquilizadas pelas professoras. Assim, em um instante, já entraram no clima da história de Dorothy, que voltou a Oz para mais uma aventura com o Espantalho, o Leão e o Homem de Lata.

Expectativa para o filme

A animação, dirigida por Will Finn e Dan St. Pierre, mostra que, ao acordar em Kansas após o tornado, Dorothy e Totó voltam para Oz em um arco-íris mágico enviado por seus amigos, o Espantalho, o Leão e o Homem de Lata. O tempo em Oz passou muito mais rápido do que em Kansas, e Dorothy descobre que o Bufão – o irmão malvado da Bruxa Má do Oeste – está conquistando Oz, aos poucos, sequestrando seus líderes e deixando um rastro de escuridão por todo lugar. Nem mesmo Glinda consegue combater os poderes maléficos do Bufão, o que faz de Dorothy a única esperança.

Sayonara Souza Sampaio

"Achei extremamente importante e louvável a iniciativa porque está totalmente de acordo com nosso projeto de formação das crianças e contribui muito no aprendizado delas. Foi a primeira vez que a maioria dessas crianças pisou em um shopping e teve contato com uma sessão de cinema. O passeio foi muito bem organizado e isso chamou a atenção de todos. Nunca andamos em ônibus tão confortáveis, limpos e equipados como aqueles. Fomos todos tratados com muito respeito e consideração", conta Sayonara Souza Sampaio, diretora da Creche Coruja.

Falta de salas de cinema

A ação de Responsabilidade Social da Cooperativa expõe os problemas relacionados à exclusão cultural e à diminuição de salas de cinema no país.

O cinema nasceu como uma diversão popular. Desde os primeiros locais de exibição até as grandes salas que dominaram a arquitetura urbana por várias décadas no século passado, o espaço do cinema se consolidou como atividade de preços acessíveis e próxima do espectador.

O Brasil já teve um parque exibidor vigoroso e descentralizado: quase 3.300 salas em 1975, uma para cada 30.000 habitantes, 80% em cidades do interior. Desde então, o país mudou. Quase 120 milhões de pessoas a mais passaram a viver nas cidades. A urbanização acelerada, a falta de investimentos em infraestrutura urbana, a baixa capitalização das empresas exibidoras, as mudanças tecnológicas, entre outros fatores, alteraram a geografia do cinema. Em 1997, chegamos a pouco mais de 1.000 salas.

Com a expansão dos shopping centers, a atividade de exibição se reorganizou. O número de cinemas duplicou, até chegar às atuais 2.200 salas. Esse crescimento, porém, além de insuficiente (o Brasil é apenas o 60º país na relação habitantes por sala), ocorreu de forma concentrada. Foram privilegiadas as áreas de renda mais alta das grandes cidades. Populações inteiras foram excluídas do universo do cinema ou continuam mal atendidas: o Norte e o Nordeste, as periferias urbanas, as cidades pequenas e médias do interior.

Dr. Sérgio Baiocchi Carneiro

"Enxergamos a cultura como um direito, e ações como o Cine Kids são desenvolvidas para fortalecer nosso compromisso com a cidadania e nossa Política de Responsabilidade Social. Além disso, apenas o sorriso dessas crianças já seria motivo mais do que suficiente para a iniciativa", garante o diretor de Mercado, Dr. Sérgio Baiocchi Carneiro.

Fonte: Unimed Goiânia e Ancine