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Confederação contribui com debates do I Simpósio de Saúde Suplementar






  I Simpósio de Saúde Suplementar, organizado pelas Federações Pernambucana e do estado da Bahia

A Diretoria Executiva da Unimed do Brasil esteve no I Simpósio de Saúde Suplementar, organizado pelas Federações Pernambucana e do estado da Bahia, em 21 e 22 de julho. A Confederação foi representada pelo vice-presidente, Orestes Barrozo Medeiros Pullin, e pelo diretor de Integração Cooperativista e Mercado, Valdmário Rodrigues Júnior.

O evento reuniu dirigentes, gestores e técnicos da região para uma série de apresentações que buscava a atualização profissional, o compartilhamento de experiências e o fomento de discussões sobre os rumos que a saúde suplementar deve seguir para assegurar sua sustentabilidade.

Orestes conduziu a conferência magna, com o tema Saúde Suplementar e o Sistema Unimed. Ele apresentou um panorama abrangente do setor de saúde no Brasil e como a atual realidade socioeconômica tem influenciado o Sistema, ocasionando novos obstáculos a serem transpostos, mas também oportunidades.

Dentre as preocupações mais prementes está a queda na quantidade de beneficiários de planos de saúde no último ano. Da mesma forma, a diminuição do número de operadoras aponta para a necessidade de rever o modelo de gestão e buscar um equilíbrio entre as Unimeds que devem continuar como operadoras e as que teriam um desempenho melhor como prestadoras, de acordo com as diferentes realidades regionais e a demanda de pacientes em cada localidade.

Sobre o Sistema Unimed, o dirigente destacou a força da marca e a grande rede assistencial. Também lembrou que a Unimed do Brasil monitora o desempenho das Singulares e Federações por meio do trabalho da área de Acompanhamento Econômico-Financeiro. Desde a criação do departamento, em 2011, tem aumentado a incidência de Unimeds nos quadrantes considerados saudáveis: Ótima, Boa e Alerta. Proporcionalmente, as categorias Grave I e Grave II contam com menos organizações.

Valdmário Rodrigues Júnior

Por sua vez, Valdmário tratou de um dos principais diferenciais do Sistema, o Intercâmbio Nacional. Ele abordou os desafios da área, em especial elevar a qualificação e a gestão operacional do Intercâmbio; posicionar as Unimeds como construtoras da sustentabilidade e do relacionamento com o cooperado; garantir a efetividade da informação estratégica e técnica às respectivas áreas das cooperativas; fortalecer os processos do Intercâmbio, estabelecendo padrões sustentáveis; tornar as ferramentas eletrônicas um sistema único para gerir o Intercâmbio Nacional.

Atualmente, o Intercâmbio conta com 8,2 milhões de beneficiários e R$ 14,1 bilhões em transações financeiras, segundo dados de 2015. A qualificação de sua gestão, coordenada pela Unimed do Brasil, passa por processos como gestão de indicadores, Programa Olho Vivo, compilação de informações estratégicas, consultorias e treinamentos, relacionamento técnico-operacional e Câmara Técnica.

O diretor de Integração Cooperativista e Mercado ainda prestou contas de projetos como Qualifica Unimed – aderido por 54 Unimeds e 18 Recursos Próprios –, DNA Unimed, compras conjuntas por meio do Comitê Técnico Nacional de Produtos Médicos (CTNPM), ações da Comissão Estratégica de Órtese, Prótese e Materiais Especiais (OPME), Segunda Opinião Médica de Auditoria (Soma) e modernização do Ranking de Intercâmbio.

Ao fim, Valdmário expôs a importância de facilitar o acesso dos médicos a informações dos pacientes, utilizando o Registro Eletrônico de Saúde (RES), mudar o modelo assistencial, excessivamente hospitalocêntrico, e adotar o Modelo de Remuneração por Grupos de Diagnósticos (DRG), que atrela a remuneração à eficácia assistencial e financeira do tratamento.

Fonte: Unimed do Brasil.

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