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Reunificar pela base






(*) Dr. Sizenando da Silva Campos Jr.

 

O ano de 2004 tem sido marcado por avanços significativos no fortalecimento do Sistema Unimed no país. Entre esses avanços, destacam-se as manifestações das singulares em torno da reunificação do Sistema Nacional, a partir da Unimed do Brasil.

Apesar dos esforços das cúpulas da Unimed do Brasil e da Aliança Cooperativista, os dirigentes das Unimeds de primeiro e segundo graus têm materializado o desejo de seus médicos e médicas Cooperadas, antecipando o processo de reunificação.

No decorrer de 2004, várias unidades Cooperativistas deixaram a Aliança e retornaram ao Sistema Nacional Unimed fortalecendo assim o entendimento de que a reunificação do Sistema ganha uma maior representatividade, quando a opção parte das singulares ou das unidades cooperativistas regionais.

O ponto alto desse processo se deu a partir da decisão das Unimed Paulistana, Fortaleza e Cuiabá em se filiar a Unimed do Brasil, acompanhadas de iniciativa semelhante das co-irmãs paulistas, por meio das suas seis Federações Regionais que integram a Confederação das Unimeds do Estado de São Paulo, Confesp, no dia 24 de novembro, na abertura da 34ª Convenção Nacional Unimed, no Rio de Janeiro.

Em Goiás, esse movimento começa a ganhar força entre os associados das singulares, e aguardamos que a FEGOTO também siga esse caminho, já percorrido pela Unimed Goiânia.

Apesar da reunificação ser imprescindível para o fortalecimento e a sobrevivência do cooperativismo do trabalho médico no mercado, como opção geradora de trabalho e renda aos profissionais médicos cooperados, o Sistema Unimed tem outros desafios. Tanto no ambiente interno quanto no externo.

Internamente, adotamos medidas para buscar o equilíbrio da sinistralidade que compromete o aumento do ganho dos Cooperados e a ampliação de nossa carteira de clientes.

No ambiente externo, se faz necessário garantir as intervenções permanentes do Sistema Unimed no cenário político, seja ele municipal, estadual ou nacional, para contrapor a gula dos órgãos arrecadadores e a concorrência no mercado de planos de saúde, os quais têm o cooperativismo do trabalho médico o seu adversário maior.

(*) Presidente da Unimed Goiânia

Cooperativa de Trabalho Médico.

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