Happy Hour com ideias discute os “Desafios do médico da atualidade”
No dia 18 de junho, a Unimed Goiânia realizou a 9ª edição do Happy Hour com Ideias, às 19h30, no Auditório Paulo Garcia do complexo administrativo. O palestrante foi o engenheiro Mário Antônio Porto Fonseca, membro da Seguros Unimed e fellow senior do Advanced Leadership Iniciative, da Universidade de Harvard (USA), que falou sobre os “Desafios do médico da atualidade: o que o mercado nos reserva?”
Além dos médicos cooperados que assistiram à palestra, estavam presentes o presidente da Unimed Goiânia, Breno de Faria, e os diretores de Auditoria Médica, Lueiz Amorim Canêdo; do Conselho Técnico, Raquel Coelho; da diretoria Médica, Adriano Auad; de Planejamento e Controle, Selma Trad; dos Recursos e Serviços Próprios I, Washington Rios. Também prestigiaram o evento o presidente da Associação dos Hospitais Privados e Alta Complexidade (Ahpaceg), Haikal Helou, e o presidente da Associação dos Hospitais do estado de Goiás (Aheg), Fernando Honorato.
Breno de Faria
Em seu discurso de abertura, Breno de Faria agradeceu a presença de todos e relembrou que o objetivo do evento é discutir assuntos de interesse dos médicos e os novos conceitos em um ambiente mais descontraído. “Hoje estamos aqui para discutir novas possibilidades de pensamento. Muitas vezes, a visão de alguém de fora, que não pensa como a maioria em um determinado grupo, pode trazer novos paradigmas, novas ideias capazes de fazer uma gestão avançar de forma mais inovadora, justamente por não estar limitada às rotinas, que muitas vezes começam a engessar os processos de trabalho”, explicou o presidente antes da palestra, uma vez que aparentemente um engenheiro não teria muito em comum com o tema da saúde.
O palestrante Mário Antônio lançou, em 2017, o livro SuperFoco, no qual explica seu método de ensinamentos para manter uma organização, empresa ou equipe motivados e alinhados com as mudanças da atualidade. Para ele, uma boa organização é aquela cujo lucro seja oriundo do atendimento das reais necessidades das pessoas por meio de produtos, serviços e informações que tenham uma correspondência exata.
Mário Antônio Porto Fonseca
“Quanto mais lucro for gerado, mais a sociedade será beneficiada e o sistema se tornará autossustentável. Na medida em que as organizações se tornam mais efetivas, maiores contribuições estarão dando para a sociedade”, garante o autor e idealizador da obra.
Mário Antônio explicou que são quatro os pilares para a efetividade de uma organização: foco, motivação, presença e rituais. Com o foco se busca garantir a eficiência na alocação dos recursos, focando nos poucos e importantes pontos que promoverão os maiores resultados para a organização. A motivação garante que cada colaborador tenha a oportunidade de se expressar e apontar fatores que o motivam, permitindo que eles e seus chefes alinhem suas expectativas com os propósitos da organização. O conceito de presença aumenta a participação de cada um dos executivos, tornando-os mais presentes, de forma sistemática, nos pontos essenciais que exigem os resultados da organização, comunicando-se empaticamente com os colaboradores. E os rituais permitem que as reuniões ocorram de forma sistemática, seguindo um rigoroso ritual de preparação para criar um contexto capacitante para a geração de conhecimento e o alinhamento com a identidade da organização.
Sérgio Baiocchi
Ao final da palestra, o diretor de Mercado agradeceu a presença de todos e do palestrante. “É muito importante termos esses momentos de reflexão e conhecimento porque todos nós podemos aplicar novas ideias em nossa vida e na Cooperativa também”, explica Sérgio Baiocchi.
Thiago Marques
Para o urologista Thiago Marques, que está montando sua própria clínica em Senador Canedo, a palestra veio em boa hora. “Fiquei bem concentrado e anotando tudo. Vou implantar muita coisa na minha clínica, pois acredito que assim terei mais sucesso”, conta.
Lidyane Gomide
Lidyane Gomide é ginecologista e também gostou da palestra, pois considerou o tema muito atual e essencial de ser discutido na área da saúde. “Precisamos fornecer ao paciente o que ele quer e também o que precisa, e nem sempre são as mesmas coisas. Precisamos ter tato e ética para fazer ele entender isso”, explica.