A Organização Mundial de Saúde (OMS) lançou este ano uma série de diretrizes para orientar os serviços de saúde sobre cuidados essenciais durante o parto. As recomendações buscam garantir assistência de boa qualidade às gestantes e aos bebês por meio de protocolos clínicos baseados em evidências científicas e destacam a importância dos cuidados centrados na mulher para otimizar a experiência do parto com uma abordagem abrangente, baseada no respeito aos direitos humanos e pautada num modelo global de cuidados que leva em conta a complexidade e a diversidade dos modelos vigentes de atenção ao parto e ao nascimento em diferentes países.
Dentre as orientações da OMS, estão questões como tratamento dispensado à gestante antes, durante e depois do parto, comunicação efetiva dos direitos da mãe e do bebê, duração e progressão do período de dilatação, técnicas de relaxamento e controle da dor, entre outros cuidados importantes ao longo do trabalho de parto, nascimento e puerpério.
No mês de maio, em homenagem às mães, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) reforçou, dentre esse conjunto de diretrizes, três importantes recomendações que fazem parte do pacote de mudanças efetuadas pelas maternidades brasileiras que integram o Parto Adequado. O projeto, desenvolvido pela ANS em parceria com o hospital Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), visa identificar modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e ao nascimento, reduzindo o número de cesarianas desnecessárias por meio de mudanças nas práticas de cuidado e de conscientização de gestantes e de toda a rede de atenção obstétrica sobre os benefícios do parto normal.
A Unimed Goiânia está inscrita no Projeto Parto Adequado, que tem como objetivo aumentar o índice dos partos normais e reduzir o índice das cesarianas sem indicações justificáveis. A meta é alcançar a taxa de 40% de partos normais estabelecida pela agência reguladora até maio de 2019 e, ainda, compartilhar os resultados com todos os cooperados e prestadores que realizam boas práticas e ações para redução das altas taxas de cesarianas.
Adriano Auad
Para atingir essa meta, a Cooperativa implantou uma nova forma de remuneração que considera percentuais anuais e bonifica cooperados e prestadores progressivamente. "O cooperado que realizar acima de 15% de partos normais por ano receberá, como bonificação, de 20 até 100% do valor do parto, conforme uma tabela específica. Esse novo modelo de remuneração substitui as bonificações do Projeto Maternidades Referenciadas e contempla todos os cooperados e prestadores da Unimed Goiânia que realizam partos", explica Adriano Auad, diretor-médico da Unimed Goiânia.
Breno de Faria
"A Unimed Goiânia soma-se a esse esforço de contribuir para reduzir a realização de cesarianas desnecessárias e adota iniciativas de estímulo ao parto normal em vários de seus projetos, como o Maternidades Referenciadas e o Programa de Apoio à Gestante e ao Recém-Nascido," reafirma o presidente da Cooperativa, Breno de Faria.
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