25 de setembro de 2025

Segundo o gastroenterologista cooperado da Unimed Goiânia, Dr. Diogo Egídio, a doença costuma ser silenciosa e detectada tardiamente 

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o câncer gástrico é responsável por cerca de 1 milhão de novos casos anuais no mundo e está entre as principais causas de morte por câncer. No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima aproximadamente 13 mil novos diagnósticos por ano, com maior incidência em homens. Nesse contexto, a campanha Setembro Rubi tem como objetivo chamar atenção da sociedade para a importância da prevenção e o diagnóstico precoce da doença. 

O câncer gástrico, também chamado de câncer de estômago, se desenvolve a partir de tumores que geralmente começam na mucosa do órgão. Entre os principais fatores de risco estão: infecção pela bactéria Helicobacter pylori, doenças gástricas pré-existentes, histórico familiar, tabagismo, consumo excessivo de álcool, dieta pobre em frutas e verduras e rica em alimentos ultraprocessados, além da obesidade. 

“O câncer de estômago é uma doença silenciosa. Nos estágios iniciais, os sintomas podem ser quase imperceptíveis, o que contribui para o diagnóstico em fases avançadas, quando as chances de cura são menores. Entre os sinais que merecem atenção, estão a perda de apetite persistente, emagrecimento sem causa aparente, dor ou desconforto abdominal, sensação de estômago cheio após pequenas refeições, náuseas, vômitos, fezes escuras, fadiga e anemia. Se esses sintomas forem contínuos ou sem explicação, é fundamental procurar avaliação médica.”, destaca o gastroenterologista cooperado da Unimed Goiânia, Dr. Diogo Egídio. 

Segundo o médico, a endoscopia digestiva alta é o exame de referência no diagnóstico precoce. O procedimento permite visualizar a mucosa do estômago, identificar lesões suspeitas e realizar biópsias. Também possibilita detectar a presença da bactéria Helicobacter pylori e alterações pré-cancerosas. 

“Não há recomendação de endoscopia como exame de rastreamento para toda a população. A indicação deve ser individualizada, especialmente para pacientes com sintomas persistentes, histórico familiar de câncer gástrico ou fatores de risco, sobretudo acima dos 50 anos. O diagnóstico precoce é o principal aliado contra o câncer gástrico. Ao lado disso, escolhas saudáveis de alimentação e estilo de vida são ferramentas poderosas para a prevenção”, destaca Dr. Diogo Egídio.