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Encontro de assessores de comunicação reúne singulares de todo o País






No dia 19 de agosto, foi realizada mais uma edição do Encontro dos Assessores de Comunicação do Sistema Unimed. O evento, que aconteceu em São Paulo (SP), reuniu mais de 130 profissionais de Comunicação, Marketing e Responsabilidade Social do Sistema, além de diretores e gerentes de Cooperativas de todo o País.

A Unimed Goiânia foi representada pelo assessor de imprensa da Cooperativa, jornalista Armando Araújo.

‘Informar não é Comunicar’ foi o tema que norteou as discussões. Na ocasião, os participantes puderam debater o tema proposto e pensar de que maneira as ideias apresentadas pelos convidados poderiam contribuir para a melhoria de seus trabalhos dentro de suas Singulares e Federações.

Informar não é comunicar

Quem deu início às explanações foi o doutor em Ciências da Comunicação e em Literatura Comparada pela  Universidade Livre de Berlim e professor titular  da PUC-SP, Norval Baitello Junior. Em sua palestra, cujo título também era ‘Informar não é comunicar’ e que foi dividida em quatro blocos, Norval discorreu sobre questões como ‘Por que comunicamos?’, ‘Como nasceu a comunicação?’ e ‘O que é comunicação?’.

Explicou, por exemplo, que alguns filósofos relacionam a comunicação às deficiências do ser humano, às suas imperfeições.

“Nos comunicamos porque tentamos não pensar em nosso fim e, por isso, procuramos preencher o medo existencial para dar significado a uma vida cujo o único rumo é caminhar para a morte. Sendo assim, é possível  dizer que nos comunicamos para buscar uma certa saciedade, mais ou menos como fazem os bebês, que choram para serem alimentados”, completou.  Ainda segundo Norval, todo comunicador precisa  saber que o trabalho de comunicar é contínuo, pois assim que termina, precisa ser iniciado novamente. “A vida do comunicador é carregar uma pedra para o alto de um morro todos os dias. Mesmo sabendo que a pedra vai cair ao fim do processo e que ele terá que carregá-la para cima novamente”, diz. O professor também chamou atenção para o fato de que passar uma mensagem não significa que ela tenha sido entendida. Por isso, a comunicação pode ser chamada de probabilística, uma vez que não é definitiva. É importante, antes de comunicar, se colocar no lugar do receptor para que não haja falha na recepção da mensagem.

Os desafios da comunicação

Em seguida, compuseram uma mesa de debates a responsável pela comunicação corporativa na Nycomed e sócia-diretora da Plexus Consultoria, Viviane Mansi (também mantenedora do blog www.comunicacaocomfuncionario.blogspot.com),  a jornalista e integrante da equipe de Comunicação Corporativa da Unimed-BH, Márcia Siqueira, e a gerente de Comunicação da Unimed do Brasil, Cristiane Melitto Valério, que mediou as discussões sobre os ‘Desafios da Comunicação Contemporânea’.

Para Viviane Mansi, atualmente as pessoas são muito pressionadas a comunicar. “Vivemos a época do supervolume: somos convidados a comunicar para todos e muito. A necessidade de informação é diferente da que víamos no passado”, explica. Outra questão levantada por ela, que também foi colocada pelo professor Norval, é que na contemporaneidade há uma preocupação muito grande com a publicação de informações, principalmente por meio de canais eletrônicos, e as pessoas acabam se esquecendo da conversação face a face. “A veiculação de   informações por meio de diferentes plataformas toma tanto tempo que nos esquecemos da parte estratégica. E o alinhamento entre estratégia de negócio e comunicação é muito importante.”

Márcia mostrou como foi importante a comunicação, principalmente com os cooperados, no processo de criação e implantação do programa de Previdência da Unimed-BH. “Saber envolver os diferentes públicos é um desafio que só pode ser enfrentado se houver capacitação. Além disso, não podemos nos esquecer das responsabilidades dos líderes no momento da comunicação e das nossas próprias falhas, que também devem ser comunicadas”, acredita.

O líder do Século 21

Abrindo as discussões da parte da tarde do Encontro, integraram o debate sobre a ‘Visão das Competências do Líder de Comunicação do Século 21’ a diretora da MBianchini Consulting, Margareth Bianchini, o  consultor de empresas na área de Educação Corporativa e Desenvolvimento Humano, Eugenio  Mussak, e o fundador do grupo Papagallis, Luiz Algarra.

Para Algarra, a comunicação deve ser baseada no histórico dos públicos, pois a história de cada um interfere na compreensão das mensagens, e, assim como Norval e Viviane, também reafirmou a importância do contato face a face no processo de comunicação.

Mussak corroborou a ideia, ressaltando a importância de as empresas e dos líderes de comunicação conhecerem os públicos com os quais estão se comunicando para que o diálogo entre eles seja efetivo. “Não existe um bom líder que não seja, também, um bom comunicador. Não é necessário que ele seja um comunicador de massas. Ser um bom comunicador, no caso de lideranças, é saber deixar claro o que está pensando, a partir de seus recursos de comunicação. E ele só se satisfaz quando percebe  que o outro entendeu o que estava dizendo. As empresas também precisam entender isso: é a  partir do diálogo que surgem os resultados, em  diversos sentidos”, disse.

O diálogo das marcas

Finalizando o encontro, o designer, arquiteto, fundador e presidente da GAD – uma das mais conhecidas consultorias de marca e design do Brasil –, Luciano Deos, falou sobre ‘As marcas e suas construções de diálogo’.

De acordo com Deos, a construção de uma marca é um processo integrado e contínuo e, neste contexto, há três questões que devem ser levadas em conta: a mobilização da marca frente a seus  públicos, a diferenciação – é importante sair do lugar comum e procurar algo inovador para apresentar ao mercado – e, por fim, a   inspiração, a apresentação de novas  experiências.

Nos próximos dias serão postadas mais informações sobre as palestras do Encontro no Blog da Comunicação: www.unimed.com.br/comunicacaobrasil. Acesse!

Ao final do evento, 94 pessoas entregaram os formulários de avaliação distribuídos aos participantes. Dos que responderam o questionário, 96,8% consideraram ‘ótima’ e ‘boa’ a divulgação do Encontro. Em relação à aderência do tema à realidade, 88,29% afirmaram ter sido ‘ótima’ e ‘boa’. Já no quesito contribuição para o desenvolvimento profissional, 91,48% disseram ter sido ‘ótimo’ e ‘bom’.

Fonte: Unimed do Brasil.

 

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