Panorâmica do Evento; Wanderson de Oliveira e Karina Arraes, membros da CAJ; Enil Henrique de Souza Filho, Diretor Tesoureiro da OAB-GO; Ludmila de Castro Torres, Diretora Adjunta da Escola Superior de Advocacia da OAB-GO; Flávio Buonaduci Borges, Secretário Geral da OAB-GO; Helen Teisa de Sousa Leal, advogada especialista em Direito Médico e Dr. Sérgio Baiocchi, Diretor de Mercado da Unimed Goiânia (Fotos: Léo Iran) O diretor de Mercado da Cooperativa, Dr. Sérgio Baiocchi Carneiro discutiu o tema da Responsabilidade Civil no Erro Médico na abertura do 1º Fórum de Debates da Comissão da Advocacia Jovem (CAJ), da OAB-GO, com a especialista em Direito Médico, a advogada Helen Teisa de Sousa Leal, no dia 2 de abril. Helen Teisa mostrou como o Direito tem interpretado as ações de erro médico, as tendências da jurisprudência e como a legislação evoluiu nessa questão. Conforme a explanação da advogada, no Brasil, 80% das ações de erro médico resultam em insucesso. Somente de 2% a 3% são bem-sucedidas, correspondentes a erros grosseiros, os quais dispensam a realização de perícia, visto que qualquer leigo pode perceber. Dr. Sérgio e Dra. Helen durante explanação (Fotos: Léo Iran) "Normalmente, a ação de erro médico é proveniente de uma doença que já foi instaurada no paciente, então ele perde a vida ou o tratamento não tem sucesso pela simples evolução da doença e busca-se a culpa de alguém, o médico," disse a advogada. Dr. Sérgio Baiocchi no evento (Fotos: Léo Iran) Dr. Sérgio Baiocchi constatou que assim como aumenta o número de profissionais que ingressam na medicina, crescem os erros médicos, muitas vezes provocados pela má formação, causada pela proliferação indiscriminada de escolas de medicina. Outra questão abordada pelo ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC-GO) foi a mudança da sociedade: Antigamente, os médicos eram procurados por pacientes, amigos, pessoas que confiavam em seu trabalho. Hoje, o paciente passou a ser um cliente, um consumidor. "Por incrível que pareça, todos os médicos têm que ter um Código do Consumidor em cima do balcão. Há uma inversão de valores muito grande, o que acaba acarretando mais erros, maior distanciamento entre médico e paciente, então é um círculo vicioso que precisamos quebrar", disse. Participação O evento contou com a presença do secretário-geral da OAB-GO, Flávio Buonaduce Borges, que representou o presidente da seccional, Henrique Tibúrcio; do diretor-tesoureiro Enil Henrique de Souza Filho; do secretário da CAJ, Tobias Nascindo Amaral Gonçalves, representando o presidente da comissão, Enil Henrique de Souza Neto; do coordenador da Subcomissão de Estudos Jurídicos e um dos organizadores do evento, Wanderson de Oliveira; e da advogada Karina Arraes, que mediou o debate. O público lotou o auditório da Escola Superior de Advocacia (ESA) para participar do fórum, que no dia seguinte debateu “Liberdade de Expressão e Privacidade”, com o presidente da Comissão de Direito Constitucional e Legislação da OAB-GO, Otávio Alves Forte, e a jornalista Cileide Alves Cunha, do Jornal O Popular. Fonte: Assessoria de Comunicação Integrada da OAB-GO e Unimed Goiânia. |