Para cada 1.000 habitantes no Brasil, foram realizados 4,9 exames de ressonância magnética nuclear, no SUS, em 2012. No universo da Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde), que tem como associados 17 grupos empresariais responsáveis pela assistência à saúde de cerca de 24,3 milhões de beneficiários, esse número chega a 131,5. Na Unimed Goiânia, ele é ainda mais alto, 159,5. Em comparação com outros países do mundo, tanto a FenaSaúde quanto a Unimed Goiânia estão bem na frente. Em 2011, a proporção desse exame para um grupo de 1.000 habitantes na FenaSaúde foi de 108,4 e, na Cooperativa, 138,3. O Chile é o país com a menor proporção junto ao SUS, 7,4 e 4,2 respectivamente; a Grécia e os Estados Unidos possuem a maior, 97,9 e 97, 7. A taxa de tomografias computadorizadas pelo mesmo número de habitantes não é diferente, novamente a FenaSaúde e a Unimed Goiânia aparecem como campeãs mundiais - 130,8 e 174,9 - em 2012. O SUS continua mostrando os números mais baixos, 20,6.
No levantamento de 2011, essas taxas ficam próximas da Coréia (118,5) e dos Estados Unidos (117,2).
"São números muito altos e revelam indícios de abusos na solicitação desses exames. A partir de agora, cada cooperado tem acesso ao seu próprio índice de solicitação de exames (ISE) em sua área reservada no site. Esperamos que todos possam fazer o controle adequado de seus pedidos, evitando exames sem necessidade", afirmam os integrantes do Conselho de Administração da Unimed Goiânia.
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