O sistema de abastecimento construído nas aldeias tem capacidade para atender três mil pessoas. O sistema é composto por captação superficial, reservatório metálico apoiado de 100 metros cúbicos, equipamentos para tratamento e desinfecção da água.
Segundo o engenheiro José Wilson Pereira Lima, chefe da Divisão de Engenharia e Saúde Pública da Core de Tocantins, antes o sistema era ineficiente, uma vez que a captação da água era feita por meio de poços de fundo de quintal. Nos meses de setembro e outubro, os índios sofriam com a falta de água, por conta da seca. ¿Eles tinham de buscar água a quilômetros de distância¿, ressalta o engenheiro.
Este problema não existe mais. Com as obras, a captação superficial da água é feita no córrego Piabainha, por meio de balsa flutuante. O sistema é completado por uma adutora e equipamentos para tratamento da água, além de reservatório, tanque de contato, rede de distribuição e ligação domiciliar.
¿Esse era um sonho do meu avô. Nós, principalmente nossos velhinhos e doentes, ficávamos sem água. Agora, a água ¿tá¿na porta, e a gente usa para tudo¿, comemora o cacique da aldeia Nova, João Calixton Xerente, durante a visita de técnicos da Fundação à aldeia.
Fonte: Fundação Nacional de Saúde
26/10/2005