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AIDS na terceira idade






Engana-se quem pensa que a AIDS é uma doença que atinge em sua maioria, jovens com a vida sexual ativa. Os primeiros sete casos brasileiros aconteceram entre homossexuais de São Paulo, em 1982, mas hoje a doença pode atingir qualquer pessoa, em qualquer idade.

Entre os anos de 1996 e 2005, a taxa de incidência entre os homens de 50 a 59 anos passou de 18,2 para 29,8. Entre as mulheres, esse número cresceu de 6,0 para 17,3. O aumento também ocorreu nas pessoas com mais de 60 anos. Para os homens, o índice passou de 5,9 para 8,8 e, para as mulheres, cresceu de 1,7 para 4,6. Os dados são do Programa Nacional de DST e AIDS do Ministério da Saúde.

Sintomas

Os sintomas da doença variam de acordo com o organismo de cada pessoa, mas os primeiros indícios costumam ser semelhantes na maioria dos infectados e demoram de oito a dez anos para se manifestarem. Febre persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares, manchas na pele, gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha são alguns sinais que merecem a atenção e o diagnóstico no paciente.

Tratamento

O tratamento da AIDS varia de pessoa para pessoa e os coquetéis são indicados após uma análise do infectologista responsável. Normalmente, uma pessoa idosa já toma remédios destinados a outros problemas como coluna, dores e reumatismos, então é preciso ficar atento para que o uso do coquetel não interfira no remédio que a pessoa já vinha tomando anteriormente.

Quando há suspeitas da doença, é necessário que o paciente vá imediatamente a uma Unidade Básica de Saúde, onde serão feitos os exames indispensáveis. Caso comprovada a contaminação pelo vírus HIV, ele será encaminhado para um especialista.

Desde 1996, o Ministério da Saúde faz a distribuição dos medicamentos necessários ao tratamento da AIDS para os indivíduos infectados. O Sistema Único de Saúde (SUS) promulgou, no mesmo ano, uma lei que torna obrigatório o acesso gratuito aos anti-retrovirais. Dados de junho de 2005 revelam que cerca de 161 mil pessoas já receberam o tratamento de graça.

O uso dos remédios não pode ser interrompido pelo portador do vírus sem orientação médica, pois isso pode tornar o organismo resistente à medicação. Caso a interrupção ocorra em função da dificuldade em ingerir os medicamentos, fundamentada nos efeitos colaterais que eles podem causar, deve-se imediatamente procurar o doutor responsável.

O acompanhamento médico também inclui testes que precisam ser realizados com a freqüência determinada pelo profissional. São eles: teste de CD4 (contagem de células de defesa do organismo), teste de carga viral (monitora a quantidade de partículas do HIV no sangue) e teste de genotipagem (usado quando o vírus resiste ao tratamento feito).

 Como eu pego AIDS?

 - Sexo vaginal sem camisinha

 - sexo anal sem caminha

 - Sexo oral sem camisinha

 - uso da mesma seringa ou agulha por mais de uma pessoa

 - transfusão de sangue contaminado

 - mãe infectada pode passar o HIV para o filho durante a gravidez, o parto e amamentação 

 - instrumentos que furam ou cortam, não esterilizados

Como eu não pego AIDS?

 

 - sexo, desde que se use corretamente a camisinha

 - masturbação a dois

 - beijo no rosto ou na boca

 - suor e lágrima

 - picada de inseto

 - aperto de mão ou abraço

 - talheres , copos

 - assento de ônibus

 - piscina, banheiros, pelo ar

 - doação de sangue

 - sabonete , toalha ou lençóis

Fonte: Ministério da Saúde

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