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22% dos clientes Unimed são de intercâmbio e geram faturamento mensal de R$ 195 milhões






Os números foram mostrados por Mohamad Akl, presidente da Central Nacional Unimed, no Encontro de Dirigentes de Federações das Unimeds, em São Paulo.?São três milhões de clientes atendidos em intercâmbio, 22% de toda a carteira da Unimed. Se não tivermos o envolvimento das cooperativas para sanar as dificuldades que existem na prestação dos serviços em âmbito nacional, corremos o risco de ver este número diminuir?, alertou Akl no dia 16 de fevereiro.


Entre os principais problemas apontados pela Central Nacional Unimed, estão a burocracia, a falta de padronização no atendimento e na auditoria médica, e o desrespeito às regras do Manual de Intercâmbio. ?Em muitos casos, ainda precisamos de carimbos, senhas e os clientes enfrentam filas quando são atendidos pela Unimed que não é a sua?, comentou Mohamad Akl.


O dirigente colocou o intercâmbio eletrônico como prioridade. ?Os clientes querem respostas instantâneas. E a tecnologia existe para facilitar os processos?.  Na Central Nacional Unimed, a ferramenta completou cinco anos, com 272 Unimeds que utilizam o Portal Unimed e 90 Unimeds prontas para o autorizador eletrônico.

Menos papel, menos burocracia


A agilidade não é a única vantagem do intercâmbio eletrônico. Ele também reduz custos. As transações on-line dispensam a intervenção humana e eliminam papel, telefone e fax. Enquanto uma autorização por fax custa R$ 2,83, a autorização eletrônica pode ter custo zero. Após a implantação do intercâmbio eletrônico, o número de autorizações por fax, na Central Nacional Unimed, caiu de 37% para 21%. Já as transações eletrônicas subiram de 29% para 45%. Além disso, as Unimeds também economizaram.


Akl falou, ainda, sobre o novo rol de procedimentos da ANS e a necessidade de um posição mais rígido para garantir os direitos das Unimeds e preservar a qualidade do atendimento, considerando que as exigências podem aumentar os gastos assistenciais.

Ressarcimento ao SUS


Jeber Juabre Jr., gerente Jurídico da Central Nacional Unimed, também participou do evento. O advogado falou sobre ressarcimento ao SUS e destacou a inconstitucionalidade e a ilegalidade da cobrança. ?O Estado tem a obrigação de fornecer saúde universal. Está muito claro em nossa Constituição. E é um direito do cidadão optar por uma assistência suplementar?. Para reforçar seus argumentos, ele citou o próprio texto de divulgação do SUS (Sistema Único de Saúde), no qual consta que são ?proibidas cobranças de dinheiro sob qualquer pretexto?. Para Jeber Juabre, ao exigir o ressarcimento, o SUS está indo contra os seus preceitos. 

 

Fonte: Boletim Central On Line, informativo da Central Nacional Unimed.

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