Entre os principais problemas apontados pela Central Nacional Unimed, estão a burocracia, a falta de padronização no atendimento e na auditoria médica, e o desrespeito às regras do Manual de Intercâmbio. ?Em muitos casos, ainda precisamos de carimbos, senhas e os clientes enfrentam filas quando são atendidos pela Unimed que não é a sua?, comentou Mohamad Akl.
O dirigente colocou o intercâmbio eletrônico como prioridade. ?Os clientes querem respostas instantâneas. E a tecnologia existe para facilitar os processos?. Na Central Nacional Unimed, a ferramenta completou cinco anos, com 272 Unimeds que utilizam o Portal Unimed e 90 Unimeds prontas para o autorizador eletrônico.
Menos papel, menos burocracia
A agilidade não é a única vantagem do intercâmbio eletrônico. Ele também reduz custos. As transações on-line dispensam a intervenção humana e eliminam papel, telefone e fax. Enquanto uma autorização por fax custa R$ 2,83, a autorização eletrônica pode ter custo zero. Após a implantação do intercâmbio eletrônico, o número de autorizações por fax, na Central Nacional Unimed, caiu de 37% para 21%. Já as transações eletrônicas subiram de 29% para 45%. Além disso, as Unimeds também economizaram.
Akl falou, ainda, sobre o novo rol de procedimentos da ANS e a necessidade de um posição mais rígido para garantir os direitos das Unimeds e preservar a qualidade do atendimento, considerando que as exigências podem aumentar os gastos assistenciais.