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Discriminação de pacientes pelos cooperados prejudica imagem da Unimed Goiânia






Tanto a Ouvidoria da Unimed Goiânia quanto a imprensa têm registrado regularmente as reclamações de beneficiários, que não encontraram vagas na agenda de consultórios de cooperados por não serem clientes particulares. Jornalistas têm procurado a Unimed Goiânia para ouvir esclarecimentos a respeito dessa conduta.

“Recentemente, o jornal O Popular publicou a reclamação de dois beneficiários que constataram que para clientes particulares existiam vagas na mesma semana e para beneficiários só em dois meses. Isso é inaceitável”, afirma Dr. Sizenando da Silva Campos Jr, presidente da Unimed Goiânia, lembrando que os beneficiários identificaram os médicos para que a Cooperativa tome as providências cabíveis.

Dr. Sizenando observa que os clientes da Cooperativa são pessoas esclarecidas em todos os aspectos com conhecimento dos seus direitos. “Condutas dessa natureza não passam despercebidas da sociedade e nem dos órgãos de fiscalização. Não compactuamos com essa prática de alguns cooperados, que mancha a nossa imagem construída pelo esforço conjunto dos médicos cooperados ao longo dos últimos 31 anos”.

Outro diferencial da Unimed Goiânia é que o atendimento do cliente é feito pelo dono da Cooperativa. “Isso não permite qualquer tipo de discriminação, porque é o fato do beneficiário ser atendido pelo dono ou pelo sócio da operadora que determinou a opção que ele fez pelos nossos serviços”, conclui Dr. Sizenando.

“Consideramos essa postura inadequada, do ponto de vista ético e legal. A orientação da Unimed, nesse caso, é para que o beneficiário denuncie oficialmente à Cooperativa o médico em questão”, completa o diretor-administrativo da Unimed Goiânia, Fernando Antônio Esmeraldo Justo em entrevista à imprensa.

Ele lembrou ainda que a Unimed possui um estatuto e um regimento interno que devem ser respeitados pelos profissionais que atendem pela  Cooperativa. “Dar prioridade ao atendimento particular em detrimento do beneficiário do plano é um abuso por parte do cooperado. A denúncia formal de um paciente pode resultar em processo interno e na eliminação do médico dos nossos quadros”, finalizou.

Imagem e ética

O diretor de Mercado, Dr. Sérgio Baiocchi Carneiro, aponta os prejuízos dessa conduta: “Isso jamais deve acontecer, além de ser injusto e discriminatório com nossos beneficiários, prejudica a imagem da Unimed Goiânia, um de nossos maiores patrimônios construídos ao longo de anos de trabalho e transparência. Esse abuso fragiliza nossa imagem no mercado, favorece a concorrência e ameaça a posição de nossa carteira de clientes”.

Dr. Adriano Auad, diretor Médico da Cooperativa, mais uma vez alerta que além dos prejuízos citados pelo Dr. Sérgio Baiocchi Carneiro, trata-se de uma conduta antiética, pois todos os pacientes são iguais. "Essa conduta, além de ser antiética já que todos os pacientes são iguais, pode ensejar denúncia no Conselho Regional de Medicina, acarretando problemas para os denunciados”.

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