Em outubro de 2017, o número de pessoas empregadas na cadeia de saúde suplementar foi de 3,4 milhões, entre empregos diretos e indiretos, o que representa 7,9% do total da forca de trabalho empregada no País. O total de pessoas empregadas no setor é resultado de um aumento de 0,6% em relação a julho de 2017 (3 meses), o que representa um acréscimo de 21.635 novos postos de trabalho. Na comparação de 12 meses, entre outubro de 2016 e outubro de 2017, o crescimento foi de 1,9%. Esse crescimento em 12 meses da cadeia da saúde suplementar destoa do comportamento do mercado de trabalho como um todo, pois, nessa mesma comparação, o total de empregos na economia brasileira teve retração de -0,8%. Destaca-se que o total de pessoas empregadas na economia é de 43,1 milhões.
No mês de outubro, o subsetor que mais empregou na cadeia da saúde suplementar foi o de prestadores, que responde por 2,4 milhões de ocupações, o que representa 71,5% do total do emprego. O subsetor de fornecedores empregou 821,0 mil pessoas ou 24,1% do emprego da cadeia, e as operadoras empregaram 151,2 mil pessoas ou 4,4% do total.
Os constantes resultados positivos no mercado de trabalho da cadeia da saúde suplementar decorrem de saldos positivos no fluxo de emprego, ou seja, um número de admitidos maior do que o de desligados. Pode-se observar ainda que, em outubro, foram admitidas 76.454 pessoas e demitidas 67.843, o que resulta em um saldo positivo de 8.611 vagas formais de emprego. Considerando todo o ano de 2017, a cadeia da saúde suplementar apresentou um saldo positivo de 74.687 empregos.
Todas as regiões brasileiras apresentaram saldo positivo de emprego. A região com maior saldo em outubro foi a Sudeste, que teve 4.393 vagas, enquanto a de menor saldo foi a Centro-Oeste, com 40 vagas. O número do Sudeste foi impulsionado pelo resultado positivo de fornecedores (1.353), prestadores (2.966) e operadoras (74). Na região Centro-Oeste, onde o mercado de trabalho possui um volume relativamente inferior ao do Sudeste, o saldo reduzido foi resultado do saldo negativo de prestadores (-320). No que diz respeito à economia como um todo, apenas a região Centro-Oeste teve saldo negativo (-408).
Breno de Faria
"Os números indicam a importância do setor de saúde suplementar para a economia do País, entretanto tem pouco por parte do governo federal na forma de políticas públicas de fomento, o que poderia ser um forte indutor do crescimento. A rede hospitalar, especialmente a de pequeno porte, não possui linhas de financiamento voltadas para investimento em infraestrutura, como os setoresagropecuários, por exemplo", comenta o presidente da Unimed Goiânia, Breno de Faria.