Unimed Goiânia supera metas do Programa de Integridade
A Unimed Goiânia vem implementando políticas de compliance através do Programa de Promoção de Integridade do Sistema Unimed. Desenvolvido em parceria com a Unimed do Brasil e o Instituto Ethos, a ação visa diagnosticar como a conduta íntegra é tratada pelas cooperativas para, em seguida, identificar e propor as principais práticas de prevenção e combate à corrupção a ser implantadas, de acordo com a Lei Anticorrupção nº 12. 846.
A Cooperativa aderiu ao programa em 2016 e, recentemente, passou por uma etapa de diagnóstico, concretizada pelo Instituto Ethos, para avaliar a evolução de suas práticas de compliance. A análise mostrou que todas as metas propostas para os seis indicadores escolhidos foram alcançadas, sendo que três delas foram superadas.
Nos indicadores Código de Conduta, Programa de Integridade e Sistema de Gestão de Fornecedores, a meta de passar para o estágio seguinte foi cumprida. Em Governança da Organização, Práticas Anticorrupção e Mecanismos de Denúncia, estágios mais avançados foram atingidos. A performance melhorou sua nota global, que saiu de 4.3 em 2016, abaixo da média de outras Unimeds, para 6.3 em 2017, acima da média. Por indicador, as notas ficaram assim:
Das 59 ações desenvolvidas, 83% delas já estão concluídas e o restante em andamento. Um novo ciclo será iniciado com a definição de novos indicadores para inclusão no sistema até o dia 17de novembro.
Breno de Faria
"A Unimed Goiânia não apenas defende valores como honestidade, ética e transparência, mas acredita ser possível viver e se relacionar economicamente com base neles. Por isso, aderimos ao programa e estamos cumprindo as metas", garante o presidente da Unimed Goiânia, Breno de Faria.
Instituto Ethos
Parceiro importante do Programa de Integridade, o Instituto Ethos foi criado em 1998 por um grupo de empresários e executivos da iniciativa privada e tornou-se um polo de organização de conhecimento, troca de experiências e desenvolvimento de ferramentas para auxiliar as empresas a analisar suas práticas de gestão e aprofundar seu compromisso com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável. O instituto propõe-se a disseminar a prática da responsabilidade social empresarial, ajudando as instituições da seguinte forma:
- Compreender e incorporar de forma progressiva o conceito do comportamento empresarial socialmente responsável;
- Implementar políticas e práticas que atendam a elevados critérios éticos, contribuindo para o alcance do sucesso econômico e sustentável a longo prazo;
- Assumir suas responsabilidades com todos aqueles que são atingidos por suas atividades;
- Demonstrar a seus acionistas a relevância de um comportamento socialmente responsável para o retorno a longo prazo sobre seus investimentos;
- Identificar formas inovadoras e eficazes de atuar em parceria com as comunidades na construção do bem-estar comum;
- Prosperar, contribuindo para um desenvolvimento social, econômico e ambientalmente sustentável.
Conselho de Administração da Cooperativa
"A ética não é um problema exclusivo da vida política de nosso país. Começa em nossas casas e no nosso ambiente de trabalho. Somente assim podemos promover mudanças duradouras, começando por nós mesmos", garante o Conselho de Administração da Cooperativa.
Histórico
Inspirado em experiências anteriores bem-sucedidas, como os pactos empresariais de combate ao trabalho escravo e de erradicação do trabalho infantil, o pacto empresarial pela integridade e contra a corrupção começou a ser desenvolvido em 2005. Uma série de entidades participa de sua criação, como o Instituto Ethos, a Patri Relações Governamentais & Políticas Públicas, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC), o Fórum Econômico Mundial e o Comitê Brasileiro do Pacto Global. Em seu processo de desenvolvimento, o pacto ainda contou com o apoio da Associação Brasileira de Agências de Publicidade (Abap) e da Fundação Ford.
Ao se tornarem signatárias do acordo, as empresas assumem o compromisso de divulgar a legislação brasileira anticorrupção para seus funcionários e stakeholders, a fim de que ela seja cumprida integralmente. Além disso, elas se comprometem a vedar qualquer forma de suborno, trabalhar pela legalidade e transparência nas contribuições a campanhas políticas e primar pela transparência de informações e colaboração em investigações, quando necessário.
Com o propósito de desenvolver estratégias para apoiar as empresas signatárias, foi criado o Grupo de Trabalho do Pacto Empresarial pela Integridade e contra a Corrupção. Entre suas funções está a de auxiliar na implementação de políticas de promoção da integridade e contra a corrupção e na mobilização de empresas e entidades empresariais. Posteriormente, para ampliar a participação de empresas, o grupo coordenador constituiu um Conselho de Mobilização, formado por entidades empresariais e representantes da sociedade civil.