Os dados são de estudo da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apresentado em 2009. Foram avaliadas 35 das maiores operadoras do mercado em número de clientes. Segundo o trabalho, 71% estavam com deficiência média ou grave na rede assistencial. Administração Unimed Goiânia Como possui a maior e mais completa rede credenciada de atendimento à saúde, incluindo uma Rede de Recursos e Serviços Próprios de qualidade da Região Centro-Oeste, a Unimed Goiânia mantém-se em um patamar superior em relação às outras operadoras, não apresentando as deficiências encontradas no mercado.
A deficiência mais frequente foi quanto aos serviços auxiliares de diagnóstico e terapia disponíveis, como os laboratórios que fazem exames de imagem - problema encontrado em 88,5% das operadoras analisadas. As empresas avaliadas fazem parte do conjunto de 43 operadoras que concentram 50% dos usuários de planos médico-hospitalares no Brasil. Um total de 42,9 milhões de pessoas tem convênios de assistência médica atualmente no País. Críticas A Fenasaúde, entidade que representa as principais empresas do setor de planos, apontou que o estudo tem limitações – como não considerar as realidades de saúde de cada localidade, mas olhar os municípios onde os planos estão como se todos tivessem as mesmas necessidades. Mas a entidade reconhece que há defasagem em algumas situações, decorrente da falta de oferta adequada de prestadores dos serviços. "A rede privada sofre do mesmo problema que o Sistema Único de Saúde (SUS)", justificou Solange Mendes, coordenadora-Executiva da entidade. Fausto Pereira dos Santos, ex-diretor-Presidente da agência, questionado na última terça-feira, não quis fornecer detalhes da avaliação, alegando que as empresas problemáticas estarão em processo de adequação e sujeitas a multas se não atenderem às exigências. O monitoramento da rede assistencial dos planos é uma exigência do contrato entre o Ministério da Saúde e a ANS e verifica se há prestadores suficientes para atender o rol mínimo de coberturas e se estão disponíveis nas localidades onde há clientes. Apura ainda se a produção de serviços está dentro do esperado. O trabalho, anual, também pode ser feito a qualquer tempo por demanda específica. Cruza dados do registro dos planos (em que as empresas devem apresentar a rede de atendimento), do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, do Sistema de Informação dos Produtos, do Sistema de Informações dos Beneficiários de Planos e do Sistema de Informações Hospitalares do SUS. Também utiliza dados do Programa de Qualificação das Operadoras, como taxas de pacientes dos planos que acabam internados em hospitais públicos possivelmente em razão de problemas na assistência.
Fonte: Associação dos Advogados de São Paulo e Unimed Goiânia. |