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Educação Médica Continuada aborda Dengue, Chikungunya e Zika






Educação Médica Continuada sobre Dengue, Chikungunya e Zika

O Comitê de Educação Médica Cooperativista da Unimed Goiânia realizou um módulo de Educação Médica Continuada sobre Dengue, Chikungunya e Zika, no auditório do Centro Clínico, no dia 20 de janeiro.

Dr. Edvaldo Romeiro dos Santos durante palestra

A palestra, ministrada pelo Dr. Edvaldo Romeiro dos Santos, teve a participação de 61 médicos cooperados. Em sua apresentação, ele discorreu sobre essas doenças exantemáticas, transmitidas por Arbovírus, que estão em expansão no Brasil: Dengue, Chikungunya e Zika, cujos principais vetores são o aedes aegipti e o aedes albopictus.

Santos falou sobre os sintomas comuns - febre, cefaleia, dores nas articulações e membros, exantema vermelho -, as origens da doença, os diagnósticos laboratoriais e o protocolo de atendimento.

Dengue

Segundo ele, a Dengue tem origem no Egito (África). No Caribe, é chamada de Febre Quebra-Ossos. No Brasil, a primeira epidemia aconteceu no fim do século XIX.

O diagnóstico laboratorial consiste em:

1- ANTÍGENO NS1 nos 5 primeiros dias.

2- SOROLOGIA IGM a partir do 8° dia.

3- SOROLOGIA IGG após 10 a 14 dias.

4- GENOTIPAGEM. Estudo genético para definir os 4 sorotipos (DEN1, DEN2, DEN3 e DEN4).

5- PCR. Estudo genético para detecção de viremia ou de vírus nos tecidos.

Chikungunya

A Chikungunya, também de origem africana, significa andar curvado ou dobrar-se de dor. No Brasil, a primeira epidemia ocorreu no Oiapoque (AP) e em Feira de Santana (BA), em 2014.

Diagnóstico laboratorial:

  1. SOROLOGIA IGM após o 8º dia.
  2. SOROLOGIA IGG após 10 a 14 dias.
  3. PCR para a detecção de viremia.
  4. PCR para detecção de vírus nos tecidos.

Zika

Em 1947, o vírus foi isolado de um macaco Rhesus, na Floresta Zika, em Uganda (África). No Brasil, o início da epidemia foi em 2015, em Natal (RN).

Diagnóstico laboratorial:

  1. SOROLOGIA ZIKA IGM após o 8º dia.
  2. SOROLOGIA ZIKA IGG após 10 a 14 dias.
  3. PCR para diagnóstico de viremia.
  4. PCR para diagnóstico nos tecidos.

O Dr. Alexandre Tosatti considerou a palestra interessante e o conteúdo muito importante. "Foram abordados temas com respeito a condutas no ambulatório e nas emergências para unificar o atendimento. É um assunto muito novo e atual, precisamos falar uma língua só", disse ele.

A necessidade de um protocolo também foi mencionada pelo Dr. Diógenes de Moraes, que sugeriu que isso seja feito em relação às três doenças, para unificar o atendimento, o que só trará benefícios para pacientes e médicos. 

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