VII Fórum Nacional de Cooperativismo Médico
O Conselho Federal de Medicina (CFM) realizou nos dias 29 e 30 de junho, em Brasília, o VII Fórum Nacional de Cooperativismo Médico. A abertura do evento teve as presenças do presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, e do vice-presidente da Unimed do Brasil, Orestes Barrozo Medeiros Pullin.
Dr. Sizenando da Silva Campos Jr., Dr. Adriano Auad e Dr. Lueiz Amorim Canêdo
A Unimed Goiânia foi representada pelo presidente Dr. Sizenando da Silva Campos Jr., Dr. Adriano Auad, diretor-médico, e Dr. Lueiz Amorim Canêdo, diretor da Auditoria Médica, que consideraram os temas tratados oportunos e de extrema importância para o Sistema Nacional Unimed.
O objetivo do encontro foi debater as novas perspectivas e regulamentação do mercado de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) no Brasil.
Márcio Lopoes de Freitas
Márcio Freitas destacou que o Brasil passa por um difícil momento político, com grave repercussão no setor produtivo, causando um desequilíbrio econômico geral, e que, somente com confiança e união, será possível salvar o país. Nesse cenário, ele considera o Sistema Unimed um grande armazém de confiança.
“A cooperativa médica proporciona o retorno da esperança em tempos melhores e, sem isso, não temos como tirar o Brasil dessa situação econômica difícil. Assim como fez em crises anteriores, o cooperativismo marcará sua participação na história da superação de mais essa turbulência na economia”, comenta o presidente do Sistema OCB.
União
Orestes Barrozo Medeiros Pullin
O vice-presidente da Unimed do Brasil, Orestes Barrozo Medeiros Pullin, considera que o cooperativismo médico entre as demais entidades do setor é muito importante.
“Este processo foi iniciado desde a primeira edição do fórum e, com o passar do tempo, já é possível perceber que os espaços entre cada um dos atores do Sistema Nacional e Saúde Suplementar diminuíram consideravelmente. Tanto é que, hoje, discutimos juntos aspectos importantes da legislação e até questões de mercado”, analisa.
Dr. Carlos Vital Tavares Corrêa Lima
Para o presidente do Conselho Federal de Medicina, Carlos Vital Tavares Corrêa Lima, é importante reconhecer o cooperativismo médico como uma forma declarada de defesa dos interesses profissionais. “É uma das formas de intermediar o trabalho médico mais legítima e que garante muita autonomia profissional. Além disso, o cooperativismo, que tem princípio constitucional, estimula a valorização profissional, a gestão profissionalizada, a busca constante por capacitação e, ainda, estimula a difusão de valores éticos”, comenta Carlos Lima.
O fórum teve ainda a presença dos presidentes João Nicédio Alves Nogueira (OCB/CE) e André Pacelli (OCB/PB) e, ainda, da senadora Ana Amélia (RS), do deputado federal Lelo Coimbra (ES), ambos integrantes da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), do presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino de Araújo Cardoso Filho, do coordenador da Comissão de Cooperativismo Médico do Conselho Federal de Medicina, José Hiran da Silva Gallo.
O primeiro painel debateu as “Novas perspectivas e regulamentação do mercado de Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME): em que podemos avançar?”, que versou sobre os projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional.
Em seguida foi realizada a mesa-redonda “Mercado de OPME”, com representantes da Sociedade Brasileira de Hemodinâmica, da Unimed do Brasil, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e da Associação Médica Brasileira (AMB).
O fórum também realizou os painéis sobre “Custo assistencial versus autonomia do médico: o impacto nos honorários médicos”, que teve como palestrante o presidente da Central Nacional Unimed, Mohamad Akl; “A ética e os mecanismos de compliance na comercialização de produtos médicos”, com o presidente da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), Victor Mezei, um representante da Johnson & Johnson e da Unimed Cuiabá, Arlan de Azevedo Ferreira; e “Desafios da judicialização – o judiciário como gestor em saúde, existe limite”.
O final do VII Fórum Nacional de Cooperativismo Médico foi marcado pela aprovação de uma carta com posicionamento das entidades médicas sobre o que foi discutido no evento.
Números do ramo saúde
- 38% dos beneficiários de operadoras médico-hospitalares são vinculados a cooperativas médicas.
- São cerca de 20 milhões de beneficiários.
- Presente em 85% do território brasileiro, as cooperativas contribuem para a interiorização de médicos e odontólogos no Brasil.
- As cooperativas de saúde tiveram, em 2015, receita de contraprestações de aproximadamente R$ 55 bilhões e atenderam mais de 25 milhões de pessoas.
- O cooperativismo de saúde agrega hoje cerca de 265 mil cooperados e empregam mais de 90 mil pessoas.
- O Sistema Unimed é o maior sistema de cooperativismo médico do mundo.
- Possui 264 mil cooperados
- A Uniodonto é a maior cooperativa odontológica do mundo.
Fonte: Conselho Federal de Medicina, Unimed do Brasil, Unimed Goiânia e Uniodonto.