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Aids deixa 15 milhões de crianças órfãs no mundo, diz ONU






Com o aumento dos índices de contaminação por HIV e a média de dez anos de doença até a morte, 18,4 milhões de crianças perderão pelo menos um dos pais até 2010, segundo estimativas do relatório do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgado durante a 15ª Conferência Internacional de Aids, em Bancoc (Tailândia).

O relatório define órfãos como crianças com menos de 18 anos que perderam ao menos um dos país.

"A crise dos órfãos é, sem dúvida alguma, o legado mais cruel da pandemia", declarou Carol Bellamy, diretora do Unicef, acrescentando que os órfãos ficam vulneráveis a discriminação, violência e exploração.

"Há uma onda de crianças que perderam um ou os dois pais", disse Bellamy.

"Quinze milhões globalmente, perto de 12 milhões somente na África subsaariana", disse Bellamy. "Tem a possibilidade de desestabilizar sociedades dramaticamente."

Sem a epidemia da Aids, que já matou 20 milhões de pessoas no mundo e contaminou 38 milhões, o número de órfãos cairia por causa das melhores condições de saúde e nutrição. A Aids reverteu esta tendência.

Ativistas e autoridades pediram um aumento dos fundos de ajuda aos órfãos, que são mais vulneráveis ao HIV do que as outras crianças porque geralmente não recebem a educação necessária para ajudar na prevenção da doença.

Paul Zeitz, diretor da organização Global Aids Alliance, afirmou que grupos de defesa das crianças estimaram que são necessários mais de US$ 10 bilhões por ano para ajudar órfãos e crianças vulneráveis no mundo.

Fonte: Folha Online com agências internacionais

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