De 1995 até o segundo semestre de 2004, a compra de preservativos nos Estados da região Nordeste aumentou 420%. Este índice fica bem acima da média nacional de incremento na venda deste produto, que foi de 177% no mesmo período. Estes e outros dados integram os resultados de uma pesquisa apresentada no Congresso Brasileiro de DST/Aids, em Recife.
Entre os fatores apresentados pela pesquisa para justificar este quadro está a redução no preço da camisinha e as campanhas de prevenção desenvolvidas no Brasil. O estudo mostra que no Nordeste, a camisinha é 12% mais barata do que a média de preço nacional.
A pesquisa levou em consideração apenas as camisinhas compradas, deixando de lado as adquiridas gratuitamente por meio de distribuição do governo. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, 61% dos preservativos consumidos são comprados e 39% são doados pelo governo e por Organizações Não-Governamentais (ONGs).
Fonte: Unimed Brasil / Andréa F. Fischer