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Secretaria de Vigilância em Saúde informa a situação da febre amarela no Brasil






Até o dia 23 de dezembro, foram confirmados cinco casos isolados de febre amarela de transmissão silvestre, restritos à região amazônica. O Estado do Ama zonas é o local provável de infecção de 60% dos casos.

Foram infectados 4 pessoas adultas do sexo masculino e uma criança de 4 anos de idade. Somente a criança possuía histórico prévio de vacina contra febre amarela , com 1 ano de idade, conforme recomendação do Programa Nacional de Imunizações para a área endêmica; os demais casos não eram vacinados. Dentre os casos, há um estrangeiro de país não infectado (China) e um profissional de saúde de área indene (São Paulo).

A ocorrência da doença em um chinês e em um paulista levanta a discussão da cobrança obrigatória do Cartão Internacional de Vacina para todos os estrangeiros que vierem ao Brasil e a necessidade de implementação de políticas de divulgação da prevenção da FA em todas as mídias, considerando que não há como garantir que os mesmos (estrangeiros e residentes de área indene) não vão adentrar em mata em áreas de risco.

É importante observar que as equipes de vigilância estiveram atentas, realizando investigação sorológica em todos os casos humanos e não se observaram casos secundários.

Histórico

A febre amarela urbana foi eliminada do Brasil em 1942, entretanto a permanência da forma silvestre se constitui em uma ameaça à saúde da população brasileira, em função do potencial epidêmico que pode assumir em populações urbanas. Assim concebida, continua sendo um problema de saúde pública a ser enfrentado com rigor e determinação política.

Fonte: Secretaria de Vigilância em Saúde
03/01/2005

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