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Cuidados para evitar a febre maculosa






Verão e férias fazem uma ótima combinação para passeios e trilhas ecológicos, mas é necessário adotar alguns cuidados para evitar doenças desagradáveis, algumas delas muito perigosas. É caso da febre maculosa, transmitida pela picada do carrapato da e que neste ano acometeu 20 pessoas em todo o país, com cinco óbitos. Algumas medidas podem ser tomadas pelos turistas e trilheiros para não correr riscos de contrair a doença.

Técnicos da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde ressaltam que em áreas sabidamente de transmissão da febre maculosa ou em locais com infestação por carrapatos deve-se:

  • usar roupas claras, para facilitar a visualização desses insetos;
  • usar camisas com mangas compridas e calças compridas, colocando a parte inferior por dentro de botas, preferencialmente de cano longo e vedada com fita adesiva de dupla face;
  • examinar o próprio corpo a cada três horas a fim de verificar a presença de carrapatos. Quanto mais rápido os insetos forem retirados, menor a chance de infecção;
  • retirar os carrapatos (caso estes sejam encontrados no corpo), preferencialmente com auxilio de uma pinça (de sobrancelhas ou pinça cirúrgica auxiliar);
  • não esmagar o carrapato com as unhas, pois o mesmo pode liberar as bactérias e contaminar partes do corpo com lesões;
  • e procurar serviço assistencial de saúde em caso de contato com o vetor ou aparecimento de sintomas compatíveis com a doença.

A febre maculosa brasileira (FMB) é uma doença infecciosa febril aguda, de gravidade variável, podendo ser assintomática ou apresentar sintomas leves até formas graves, com elevada taxa de letalidade. É causada por uma bactéria do gênero rickettsia, a Rickettsia rickettsii, parasita intracelular obrigatório.

Os principais reservatórios das Rickettsias são os carrapatos da espécie Amblyomma cajennense, popularmente conhecidos como "carrapato estrela". Alguns animais silvestres (capivara, quati, coelho), animais domésticos (cavalo, cão), aves domésticas (galinhas, perus), aves silvestres (seriemas) e animais de sangue frio (ofídios), que podem ser atacados pelo carrapato, entram no ciclo de transmissão da febre maculosa. Por isso, esses animais são considerados hospedeiros amplificadores da riquétsia.  

Fonte: Ministério da Saúde
27/12/2005

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