Os autores do estudo divulgado na segunda-feira também alertam para os enormes desafios que enfrentarão as nações cujas economias registram um rápido crescimento junto à maior longevidade da população, em especial na Ásia, onde muitos países não estão preparados.
Nos últimos anos, os recursos financeiros e humanos foram fundamentalmente dedicados à luta contra a Aids, tuberculose e malária, afirma o médico Ray Dorsey, neurologista da Universidade de Rochester (Nova York).
Apesar das doenças infecciosas terem atraído a maior atenção, na realidade são as patologias crônicas não transmissíveis, como o Parkinson, uma doença neurodegenerativa, as que representarão os custos econômicos e sociais mais pesados nos países em desenvolvimento, acrescenta.
Dorsey e uma equipe de cientistas estudaram projeções demográficas dos cinco maiores países da Europa Ocidental (França, Espanha, Alemanha, Reino Unido e Itália), além das dez nações mais populosas do mundo (China, Índia, Indonésia, Estados Unidos, Brasil, Paquistão, Bangladesh, Nigéria, Japão e Rússia).
Em seguida estabeleceram projeções de prevalência da doença por grupos de idade em cada um destes países e concluíram que o número de pessoas afetadas pelo mal de Parkinson nestas 15 nações passará de
Nos Estados o número praticamente dobrará, a 610 mil, mas a progressão mais forte será registrada nos países em desenvolvimento da Ásia. Daqui a 2030, quase cinco milhões de chineses sofrerão com a doença.
Fonte: AFP