A Unimed Goiânia promoverá, em 16 de maio, uma caminhada no Parque Vaca Brava (em frente ao Goiânia Shopping), celebrando o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril).
Na oportunidade, a equipe do Setor de Medicina Preventiva vai orientar e esclarecer dúvidas dos beneficiários de planos de saúde da Cooperativa e a população em geral.
?Além da medição da circunferência abdominal e da pressão arterial gratuita, a equipe de saúde da Medicina Preventiva distribuirá folhetos educativos?, ressalta Dra. Luiza Emylce, coordenadora do Setor.
O diretor de Recursos e Serviços Próprios da Unimed Goiânia, Dr. Fernando Resende, informa que essa ação da Medicina Preventiva reforça a campanha de Hipertensão das Sociedades Brasileiras de Hipertensão, Cardiologia e Nefrologia, e da Federação Nacional das Associações de Portadores de Hipertensão Arterial.
?A campanha promovida por essas instituições médicas, com o lema "Tratar a pressão alta é um ato de fé na vida?, alerta a sociedade sobre a importância do tratamento da doença?, observa Dr. Fernando.
Incidência
A doença atinge 30% da população adulta brasileira, chegando a mais de 50% na terceira idade e está presente em 5% das crianças e adolescentes no Brasil, sendo responsável por 40% dos infartos, 80% dos acidentes vasculares cerebrais (AVC) e 25% dos casos de insuficiência renal terminal. As graves conseqüências da pressão alta podem ser evitadas, desde que os hipertensos conheçam sua condição e mantenham-se
Para
Independente da religião, o Dr. Carlos Alberto Machado, do Departamento de Hipertensão da Sociedade Brasileira de Cardiologia, ressalta que a fé é importante no cuidado diário de doenças crônicas. "A religião na vida das pessoas faz com que elas tenham procedimentos e normas em sua rotina. O tratamento da pressão alta exige uma dedicação extrema dos indivíduos em manter o medicamento e muita força de vontade na nova disciplina do cotidiano de vida, pois envolve mudanças de comportamento e novos hábitos alimentares", comenta.
"O tema traz ao paciente hipertenso o quanto é necessário valorizar a si mesmo, atentar para a rotina do tratamento e, como isso acarreta em uma melhora da qualidade de vida do indivíduo", argumenta Dr. Jocemir Ronaldo Lugon, presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), inclusive a hipertensão, são responsáveis por 59% dos óbitos no mundo, chegando a 75% das mortes nos países das Américas e Caribe. No caso do Brasil, 62,8% do total de mortes por causas conhecidas, em 2004, estavam relacionadas a DNT.
Uma enfermidade que não apresenta sinais, mas que pode levar à insuficiência renal crônica, falência do coração e outras doenças cardiovasculares, tem uma alta incidência entre a população brasileira é a hipertensão arterial, um problema crônico verificado quando a pressão que o sangue exerce nas paredes das artérias para se movimentar é muito forte, ficando acima dos valores considerados normais ? 140/90 mmHg (ou 14 por 9). Daí o nome pressão alta, como também é conhecida.
Os números são assustadores: estima-se que 65 milhões de pessoas sofram com o problema. ?A doença é uma assassina silenciosa. Sem que se perceba, ela pode levar à morte e a lesões. Porém, tem controle?. A ação preventiva deve ser adotada periodicamente, com a medição da pressão pelo menos uma vez por ano. Em função de a doença ser assintomática, muitas pessoas não procuram tratamento e só se dão conta do problema quando o quadro se complicou.